O que está explícito?

 O que está explícito?

Autor: José Geraldo da Costa
Loja Cavaleiros de Aço 4283

O que está explícito? 
O desequilíbrio! 

Desequilíbrio no “mundo comum e profano”, mas também em nossa Ordem. 

Ele não se restringe, não se limita aos nossos intramuros. 

Esta transgressão de nossa Egrégora à lei do equilíbrio, ocorre em toda as demais Egrégoras planeta a fora! 

Ocorre em todas as instituições, na Família, na Escola, na Religião...

Está na foto: “Oh! Meu irmão”, adquira, leia e pratique o quanto puder a vasta literatura Maçônica no papel, para depois expandir-se no mundo cibernético. 

Pois poderá você achar que maçom de internet se completa. 

Quanto equívoco! 

Primeiro você há que se auto esculpir, começando a delinear protótipo com as ferramentas físicas da Maçonaria, aos poucos compondo-se em silhueta do seu arquétipo, isso tudo num primeiro desbaste. 

Conheça-se e conceba a Maçonaria no seu todo ou em parte, no mundo físico. 

Não se restrinja a internet. 

Você que foi criado na roça sabe que sair da roça muito novo para morar em grandes metrópoles, é o mesmo que montar uma mula sem sofrete ou torar uma artéria com um canivete. 

A escada de Jacó cobra ser preciso o tradicionalismo em primeira mão. 

A velocidade é para o experiente. 

Não acelere demais sem conhecer a você mesmo e a estrada. 

Não salte etapas para chegar rápido demais ao topo da montanha sem antes conhecer a base dela, por sinal tão juncada de obstáculos. 

Seja mais vezes tartaruga que coelho. 

A tartaruga verá mais detalhes iniciais, na constância, mas também na intensidade, ao passo que o coelho é muita velocidade e pode não assimilar o que por ele passar. 

A auto lapidação é um processo constante, intenso e simplificado. 

Não que a tecnologia informação não contribua para a velocidade no lapidar-se, a questão é como usar as ferramentas sem a tradicional segurança na afiação delas, no uso seguro delas. 

Antes de navegar no SiberSpace o acautelamento é um conselho. 

Primeiro, conhecer a Obra num contexto expressivamente amplo, mais bagagem na ontologia com a Maçonaria, ler a sua teoria e aplicá-la à vida com sabedoria, e, assim, poder usar a web mania no dia a dia, longe do perigo da pseudo epifania. 

Enfim, “navegar é preciso, viver não é preciso”! 

Nada de mau há em alçar âncoras e ajustar as velas nas imensas janelas do espaço virtual, por sinal tão igual ao real. 

É bom! 

Otimiza, desde que não sejam cortadas as raízes! 

O obreiro, bom timoneiro, conhece tanto a parte imersa como a submersa dos icebergs. 

O irmão que não ler a vastidão de informação na literatura impressa ou eletrônica no e-book (kindle) corre muito perigo se pular etapas. 

Pode dar com os burros n’água se não se adestrar em montaria antes de esporear, acelerar seu processo de evolução. 

Agindo imprevidente NÃO se tornará um maçom proeminente, mas um maçom de internet que não avançará além de uma silhueta. 

A maçonaria não entrará nele, será um obreiro incompleto, apequenado nas abreviações monossilábicas e reticentes e, mesmo assim, incauto, ego inflado, poderá vir a se achar arauto da sabedoria da Maçonaria. 

Apenas algumas gotas de orvalhos maçônicos o atingirão, e estes chuviscos de gotinhas de pequeno volume não são suficientes para irrigar a pele seca do neófito, o dotar de informação, conhecimento e sabedoria, como o GADU irriga com a sua hidro bondade, através da Maçonaria todo irmão que fizer dela a sua epifania.