GRAU III – PERFEIÇÃO.
Não durmas, nunca feches teus olhos cansados sem te perguntares: O que omiti e o que fiz?
Abstenha-te se for mau; perseverar se for bom.
Medite sobre meus conselhos; amá-los; Siga-os;
Para que as virtudes divinas saberão conduzir-te.
Juro por quem gravou em nossos corações a sagrada Tétrade, símbolo imenso e puro,
Fonte da Natureza e modelo dos Deuses.
Mas antes de tudo, conduza tua alma ao seu dever fiel, invoque esses Deuses com fervor, aqueles cuja ajuda tua obra iniciada, só assim pode terminar.
Instruído por eles, nada te enganará: De diversos seres tu soarás a essência; econhecerás o princípio e o fim de tudo.
Se o Céu quiser, saberás que a Natureza é igual em tudo, é a mesma em todos os lugares:
Para que, quanto aos teus verdadeiros direitos iluminados,
Teu coração não se alimente mais de desejos vãos.
Verás que os males que devoram os homens são o fruto de sua escolha; que esses infelizes
busquem de longe a bondade cuja fonte dentro eles carregam.
Pois poucos conhecem a felicidade: brinquedos das paixões, para cá, para lá lançados por ondas adversas, sobre um mar sem costa, rolam cegamente,
Incapaz de resistir ou ceder à tempestade.
Deus! Tu poderias salvá-los abrindo seus olhos.
Mas não: é para os humanos de uma raça divina discernir o erro e ver a verdade.
A natureza os serve. Tu que a sondaste, ó homem sábio e feliz, descanse em seu refúgio.
GRAU IV – EPIFANIA.
Mas observe minhas leis, abstendo-se das coisas que tua alma deve temer, distinguindo-as bem; deixando reinar a inteligência sobre teu corpo;
Assim, ascendendo ao éter radiante, no meio dos imortais, tu mesmo serás um Deus.
Comentários
Postar um comentário