Eu sou a pedra, o livre pedreiro
Hoje aprendiz, amanhã companheiro
O artista tem o pincel, eu o malhete e cinzel
Ainda bruta, de matéria impura
Verdadeiro artista enxerga a magnífica escultura
Da matéria bruta ao ouro que fulgura.
Habilidade em minhas mãos, força em meus braços
Decidido eu bato, me debastando com os talhos
Aparando as arestas, me partindo em pedaços
Lapidar e ser lapidado, karma do aprendizado
Ambição! Desejo o inacabável
Fazer de ti um cubo, um verdadeiro inciado
Um dever árduo, esforço imensurável
Obreiro da Arte real, que do titulo faças jus
Agora quase polido, que reflita a luz !
E quando as paixões e vícios não mais estiverem em meu peito
E a pedra for um cubo, e do cubo nenhum defeito
Bradarão, sem nenhum receio: Está Tudo justo e perfeito!!
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