ABRAXAS.
Antes da era cristã, havia uma comunidade que tinha uma considerável predileção pelo Galo e usava a palavra Abraxas como voz para se referir à sua divindade.
Suas representações consistiam em um personagem com corpo humano, cabeça de Gallo (mais raramente com cabeça de falcão) e duas cobras em vez de pernas, uma mão carregava um escudo e a outra um chicote.
O deus normalmente está montado em uma carroça puxada por quatro cavalos brancos galopando em alta velocidade. O sol e a lua brilham sobre sua cabeça, como se quisessem indicar que os opostos polares da noite e do dia, prata e ouro, feminino e masculino, chegam a um estado de equilíbrio de união dinâmica nesta figura de grande poder simbólico.
As explicações mais frequentes dos símbolos incorporados na figura são as seguintes: a cabeça do Galo simboliza o estado de vigília atenta e se relaciona tanto com o coração humano como com o coração universal, o sol, cujo nascer é invocado pelo canto matinal.
O tronco humano é a encarnação do princípio de logótipos ou pensamento articulado, considerado como único poder do ser humano.
Pernas em forma de serpente indicam a prudência que a soberania dinâmica do ser universal precisa para governar suas energias todo-poderosas.
O escudo da mão esquerda é símbolo da sabedoria, a grande protetora de todos os guerreiros divinos.
O chicote na mão direita denota o poder incessante da vida que impulsiona e encoraja a existência.
Os quatro cavalos brancos que puxam a carroça representam as forças tetramórficas pelas quais a energia universal é expressa, denominada os quatro éteres do poder do sol, os quatro elementos, e em termos da psicologia de Jung, as quatro funções da consciência humana: sensação, sentimento, pensamento e intuição.
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