A consciência também está relacionada com o sentido de moralidade e de dever, pois é a noção das próprias ações ou sentimentos internos no momento em que essas ações são executadas.
A consciência pode ser relativa a uma experiência, problemas, experiências ou situações. Por exemplo: Ele estava completamente viciado, mas não tinha consciência disso.
O conceito de consciência está intimamente relacionado com termos como "eu", existência", "pessoa", revelando uma conexão existente entre consciência e a consciência moral. Em várias situações, pode ser o oposto da autoconsciência, onde o "eu" é o objeto de reflexão e da consciência moral.
É possível verificar que ao longo do tempo a filosofia abordou a consciência em duas vertentes: consciência intencional ou não intencional. De acordo com Edmund Husserl (fundador da fenomenologia), a consciência é uma atividade direcionada para alguma coisa da qual há consciência. A não intencional consiste a um mero reflexo da realidade que é apresentada.
Segundo Descartes, pensar e pensar que pensamos são coisas iguais (Penso, logo existo).
Kant fez a distinção entre a consciência empírica, que faz parte do universo dos fenômenos e a consciência transcendental, que capacita a associação de todo o conhecimento com a consciência empírica.
Hegel aborda a consciência como um crescimento dialético, que atinge um nível transcendente, alcançando a sua superação. Faz também a distinção entre consciência empírica, racional e teórica.
É também importante referir que a filosofia contemporânea dá muita importância à vertente de ato da consciência, dando-lhe uma conotação mais funcional.
Consciência moral
É a certeza interior instantânea que algumas atitudes são certas ou erradas.
A consciência moral também pode resultar no sentimento de culpa ou em alegria, dependendo do valor moral das ações em questão. O sentimento de culpa quando alguém faz alguma coisa errada é popularmente descrito como consciência pesada.
Algumas pessoas confundem consciência moral com consciência social. Apesar disso, o que distingue as duas é que a consciência moral possui uma relação de proximidade com o que é transcendente, porque não é baseada só em dados empíricos.
Objetor de consciência
Objetor de consciência é uma pessoa que se recusa a cumprir um determinado dever com base em princípios pessoais.
Na oposição de consciência, o objetor solicita a autorização para não cumprir uma obrigação que vai contra suas convicções, que podem ser de vários tipos: éticas, filosóficas, religiosas e políticas.
A objeção de consciência é fundamentada na ideia de que as pessoas devem ter liberdade para agir de acordo com os princípios que cultivam. Entretanto, ela não pode ser declarada em qualquer situação e os pedidos devem explicar as razões que baseiam a objeção.
O direito de declarar a objeção de consciência (ou imperativo de consciência) é garantido pela Constituição Federal.
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