O Ser Supremo

 
O Ser Supremo

0:7.1

O funcionamento da Deidade no universo-mestre é dual no que diz respeito às relações de eternidade: Deus, o Pai; Deus, o Filho; e Deus, o Espírito, são eternos são seres existenciais, enquanto Deus, o Supremo; Deus, o Último; e Deus, o Absoluto, são Personalidades em factualização da Deidade, das épocas pós-Havona no tempo-espaço e nas esferas tempo-espacialmente transcendidas da expansão evolucionária do universo-mestre. 


Essas personalidades em factualização, da Deidade, são eternas no futuro, desde o tempo em que, quando e como, nos universos em crescimento, se personalizam em poder, por meio da técnica de factualização experiencial dos potenciais criativos associativos das Deidades eternas do Paraíso.

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A Deidade é, portanto, dual na sua presença:

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1. Existencial—seres de existência eterna; passada, presente e futura.

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2. Experiencial—seres em factualização, no presente pós-Havona; mas de existência sem fim, ao longo de toda a eternidade futura.

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O Pai, o Filho e o Espírito são existenciais—existenciais, em factualidade (embora todos os potenciais sejam supostamente experienciais). 


O Supremo e o Último são totalmente experienciais. 


O Absoluto da Deidade é experiencial na factualização, mas existencial na potencialidade. 


A essência da Deidade é eterna, mas apenas as três pessoas originais da Deidade são eternas inqualificavelmente. Todas as outras personalidades da Deidade têm uma origem, mas são eternas no seu destino.

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Tendo alcançado a expressão existencial da Deidade de Si próprio, no Filho e no Espírito, o Pai está agora alcançando a expressão experiencial nos níveis até então impessoais e irrerevelados da deidade, que são Deus, o Supremo, Deus, o Último, e Deus, o Absoluto; essas Deidades experienciais, todavia, não são, plenamente existentes agora, pois estão em processo de factualização.

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Deus, o Supremo, em Havona, é o reflexo do espírito pessoal da Deidade trina do Paraíso. 


E esse relacionamento associativo da Deidade está agora se expandindo criativamente, para o exterior, no sentido de Deus, o Sétuplo; e está sintetizando-se no poder experiencial do Supremo Todo-Poderoso no grande universo. 


A Deidade do Paraíso, existencial em três pessoas, está, assim, evoluindo experiencialmente em duas fases da Supremacia, ao passo que essas fases duais se estão unificando em poder de personalidade como um Senhor único, o Ser Supremo.

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O Pai Universal, por livre escolha, alcança a liberação dos vínculos da infinitude e das correntes da eternidade por meio da técnica da trinitarização, a tríplice personalização da Deidade. 

O Ser Supremo está, ainda agora, evoluindo como uma unificação sub-eterna da personalidade, da manifestação sétupla da Deidade, nos segmentos tempo-espaciais do grande universo.

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O Ser Supremo não é um criador direto, exceto como pai de Majeston, mas é um coordenador sintético de todas as atividades entre Criador e criatura no universo. O Ser Supremo, agora se factualizando nos universos evolucionários, é a Deidade correlacionadora e sintetizadora da divindade tempo-espacial, da Deidade trina do Paraíso, em associação experiencial com os Supremos Criadores do tempo e do espaço. 


Quando finalmente factualizada, essa Deidade evolucionária constituirá a fusão eterna do finito e do infinito—na união perpétua e indissolúvel entre o poder experiencial e a personalidade espiritual.

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Toda a realidade finita no tempo-espaço, sob o impulso diretivo do Ser Supremo em evolução, está empenhada em uma mobilização sempre-ascendente e em uma unificação perfeccionante (na síntese de poder-personalidade) entre todas as fases e valores da realidade finita, em associação com fases variadas da realidade do Paraíso, com a finalidade e propósito de embarcar subseqüentemente na tentativa de alcançar os níveis absonitos de realização da supracriatura.





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