O PRINCÍPIO DO BEM

 

A palavra reconhece implicitamente o Bem como único Princípio, Realidade e Poder e, consequentemente, o Mal como pura ilusão e aparência que não tem Realidade nem poder verdadeiros.

Este é o ensinamento de todos os iniciados: daqueles que chegaram a penetrar e estabelecer-se com a sua consciência acima do domínio do aparente, onde o Bem e o Mal figuram como poderes iguais, como pares de opostos irreconciliáveis que lutam constantemente um contra o outro, e que se alternam como dia e noite, luz e escuridão, vida e morte.
O iniciado sabe que, por trás do mundo da aparência, existe uma única e única Realidade, e que esta Realidade é o Bem: Bem Infinito, Onipresente e Onipotente; que fora desta única e única Realidade, nada existe e nada pode existir. Que o que consideramos mal é uma sombra inconsistente, uma verdadeira irrealidade, uma pura e simples ilusão dos nossos sentidos e da nossa imaginação, que deve ser superada no mais íntimo da nossa consciência para que possa desaparecer como concreção exterior.
A primeira letra da Palavra Sagrada na Maçonaria, com a qual é costume nomear a Coluna do Norte, nos lembra este Princípio do Bem, no qual devemos depositar toda a nossa confiança, aquela que nos fará participar dos seus benefícios, pois um Princípio se torna operacional somente assim que é reconhecido, e vive e reina em nossa alma.

O homem escravo da ilusão do mal, reconhecendo-o como poder e realidade, dá-lhe preponderância em sua vida, e seus esforços para combatê-lo rebitam as correntes da escravidão.

Só quando o reconhece como ilusão e cessa consequentemente de ter poder na sua consciência é que na verdade se liberta dele.

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