É uma ferramenta valiosa que funge como um serralheiro cósmico que abre portas infinitas para os reinos internos.
A solidão consente...
Não pode, nem nunca poderá ser compreendida por alguém que não tenha um reino interno bem estruturado e que precise socializar recorrentes para a sua subsistência psicológica.
A solidão é virtude dos sábios, não ferramenta dos tolos.
Quando uma pessoa consegue fugir com sua solidão de forma consciente, abre grandes oportunidades para se reconectar com a fonte.
E mistérios são revelados para concretizar com sucesso a sua evolução.
Será que é chiripa, coincidência ou coincidência que a maioria das grandes obras-primas tanto literárias como as peças mais altas sinfônicas ou de ópera tenham sido inspiradas e redigidas na solidão?
Óbvio que não!
A solidão é para almas antigas, treinadas e avançadas.
Que já passaram pelos sonhos do mundo e vão em busca diretamente do mundo real, por trás do mundo material.
Eles não perdem mais tempo com ilusões.
Vão direto ao assunto sem perder tempo.
As verdadeiras jóias do espírito, não nascem em um concerto, em um restaurante ou em um bar com amigos.
Eles nascem da voz do silêncio, da meditação constante e dos lábios da sabedoria.
Que só se expressa no silêncio e não na agitação...
Essa é a máxima que todos os homens avançados procuram para conseguir dar um salto quântico de dimensão.
E penetrar em um mundo real e sólido.
E não nas fantasias de um holograma orgânico - artificial (3D) onde tudo perece e envelhece num suspiro.
Sem que se possa fazer nada para impedir ou censurar.
Gerard Lambert
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