Psicologia da Paciência

 

A Psicologia da Paciência é um campo de estudo que busca compreender os processos mentais e comportamentais relacionados a essa virtude. Desenvolver a habilidade de ser paciente traz uma série de benefícios para a saúde mental e emocional, além de contribuir para o desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas.

Vivemos em um mundo imediatista, onde as informações circulam rapidamente e as demandas são constantes. 
No entanto, a paciência é essencial para nossa saúde física, mental e emocional. 

Aqui estão algumas dicas da psicologia para exercermos a paciência de forma consciente:
  1. Paciência interpessoal: Nas relações interpessoais, como no ambiente de trabalho ou em relacionamentos conjugais, é fundamental manter certo equilíbrio. A empatia é o primeiro passo para suportar as atitudes dos outros sem reclamar. Tratar os outros com respeito e cuidado, mesmo diante de suas falhas, promove identificação e comprometimento. Além disso, manter a calma diante de situações extremas nos permite enxergar soluções mais assertivas e viáveis.

  2. Paciência intrapessoal: Ter paciência consigo mesmo é igualmente importante. Ela é responsável pelo autocontrole diante das adversidades e conflitos pessoais. Manter a tranquilidade diante das condições que não podemos controlar é um passo para superá-las.

      Aceitar que nem sempre as coisas acontecem no tempo que desejamos nos ajuda a lidar com a frustração e a evitar reações impulsivas.

Lembre-se de que a paciência é uma virtude que nos permite esperar com calma e tranquilidade, mesmo diante de situações difíceis ou demoradas. 

Ela nos ensina a manter a serenidade e a buscar soluções de forma mais assertiva. Portanto, cultivar a paciência é um investimento valioso para o nosso bem-estar emocional e menta

Comentários

  1. A paciência interpessoal
    A convivência em grupo quase sempre exige de nós o exercício de coisas como a paciência. Precisamos nos reportar a ouvir, dar a vez, compreender falhas, orientar e corrigir. Entretanto, nem sempre é desta forma que lidamos para com o outro, de modo que o clima pode se tornar insuportável.

    Relações interpessoais são sempre foco de estudos e de propostas de aprimoramento. Predominantemente no ambiente de trabalho, está presente em todos os tipos de relação, incluindo as relações conjugais. Onde haja pessoas convivendo há necessidade de se manter certo equilíbrio.

    Com isso, temos em mente que a empatia é o primeiro passo para suportar sem reclamar a atitude do outro. E isto não trata do popular termo “passar a mão na cabeça”, mas de oferecer o tratamento que gostaríamos de receber. Isso nos permite tratar o outro com respeito e cuidado, mesmo diante de suas falhas.


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    Desta forma, poupamos tanto a nós quanto aos nossos companheiros de convivência. Manter a calma diante de situações extremas nos permite enxergar soluções mais assertivas e viáveis. O tempo que se perde esbravejando é usado para canalizar energias resolutivas.

    Por outro lado, manter a calma no momento de advertir alguém nos permite sermos ouvidos de forma mais receptiva. É mais fácil que nossas propostas sejam assimiladas e postas em prática dessa maneira. Tratar ao outro com a mesma tolerância com a qual gostaríamos de ser tratados promove identificação e comprometimento.

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  2. A paciência intrapessoal
    E paciência consigo mesmo, é necessário ter ou não? Evidentemente, é mais que necessário. Em nosso íntimo, é ela quem responde pelo autocontrole diante das adversidades e conflitos pessoais. Sendo assim, manter a tranquilidade diante das condições que nos fogem ao controle é um passo para vencê-las

    É muito comum que tenhamos um nível de cobrança alto em relação aos nossos objetivos pessoais. Nossa sociedade tem educado cada vez mais as pessoas para a competição e para a busca do pódio.

    Com isso, muitos enfrentam depressão e infelicidade ante a busca do lugar ao sol que não chega a todo mundo. Precisamos tomar consciência de que existem tempo e circunstâncias particulares para cada conquista. Logo, cada um viverá o sucesso de determinada forma, concretizado em momento próprio. A dedicação e intensidade do que se deseja fazem a diferença, mas é preciso saber esperar com perseverança.

    É preciso paciência consigo mesmo, com suas próprias limitações e desafios também. Portanto, é preciso acreditar em seus resultados e aguardar que seus esforços vinguem. É imprescindível que não nos comparemos com outras realidades e nos vejamos a partir da singularidade de nossa identidade.

    Esperar também é uma virtude, a resiliência se mostra a partir desta atitude. “A pressa é inimiga da perfeição”, já afirma a sabedoria popular. Sendo assim, manter a calma é ser racional e impedir que a emoção tome as rédeas de forma tempestivamente desastrosa.

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  3. A arte de esperar como hábito

    Somos impacientes por natureza, de modo que esperar pelo atendimento aos nossos desejos é sempre sofrível. Contudo, isso é natural do ser humano, pelo fato de não termos controle sobre tudo o que nos cerca. Desde os tempos remotos, a paciência foi necessária para o desenvolvimento e evolução humanas.

    Imaginemos quantos dias o homem primitivo não permanecia em sua caverna quando cercado por predadores. Faminto, temeroso, vivenciando a fome e o medo, ele precisava esperar. Era preciso ser paciente e aguardar que a fera se cansasse e desistisse da empreitada. Nesse contexto, não tinha outra opção.

    Avançando um pouco no tempo, ele se tornou menos nômade e passou a cultivar a terra. Sendo assim, esperar a colheita também passou a ser um exercício de paciência. Era necessário que a terra fizesse seu trabalho, lento e produtivo, o homem tinha que esperar pelas provisões

    Contudo, a evolução à qual o homem moderno chegou o fez romper esse padrão. Caminhamos no sentido de que podemos manter controle sobre tudo, quando na verdade não podemos. Sempre haverá variáveis que fugirão às nossas previsões, então é preciso aceitar a casualidade e praticar a arte da espera

    A arte de esperar como hábito
    Somos impacientes por natureza, de modo que esperar pelo atendimento aos nossos desejos é sempre sofrível. Contudo, isso é natural do ser humano, pelo fato de não termos controle sobre tudo o que nos cerca.

    Desde os tempos remotos, a paciência foi necessária para o desenvolvimento e evolução humanas.
    Imaginemos quantos dias o homem primitivo não permanecia em sua caverna quando cercado por predadores. Faminto, temeroso, vivenciando a fome e o medo, ele precisava esperar. Era preciso ser paciente e aguardar que a fera se cansasse e desistisse da empreitada. Nesse contexto, não tinha outra opção.

    Avançando um pouco no tempo, ele se tornou menos nômade e passou a cultivar a terra. Sendo assim, esperar a colheita também passou a ser um exercício de paciência. Era necessário que a terra fizesse seu trabalho, lento e produtivo, o homem tinha que esperar pelas provisões

    Contudo, a evolução à qual o homem moderno chegou o fez romper esse padrão.

    Caminhamos no sentido de que podemos manter controle sobre tudo, quando na verdade não podemos. Sempre haverá variáveis que fugirão às nossas previsões, então é preciso aceitar a casualidade e praticar a arte da espera.

    Desta forma, nos libertamos da exigência de tudo sair como o esperado, nos libertamos da ansiedade e da antecipação. A paciência é uma expectativa tranquila sobre o que está por vir. Logo, não preciso empreender esforços para antecipar resultados; eu espero, pois, confio no que vem vindo.



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  4. A paciência e a saúde
    A psicologia já definiu que a resiliência é um dos pilares para uma vida saudável e feliz. Sendo assim, é mais do que recomendado que assimilemos como necessária sua prática. Quem sabe esperar de forma inteligente está mais propenso a colher resultados mais satisfatórios

    Quem é paciente não se permite atormentar pelo ritmo, pelos prazos e exigências. Vive impassível diante do mundo que urge por ação constante por causa de uma tranquilidade mental que falta a muitos.

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  5. Afinal, é com o passar do tempo e com as experiências vividas que mais aprendemos a viver. Hoje eu sei mais do que ontem porque vivi mais, e é disto que precisamos tirar proveito. Depressão, insônia, síndromes diversas, são elas que representam o excesso de urgência em que vivemos.

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