Entre os símbolos maçônicos está a colmeia, chamada símbolo da indústria, porque ela demonstra claramente que o homem deve cooperar com os seus semelhantes para alcançar o desenvolvimento mútuo de tudo.
Também contém uma mensagem muito mais profunda, porque cada alma viva é uma abelha que viaja pela vida e recolhe o pólen da sabedoria nos diferentes ambientes e experiências da vida.
Assim como a abelha liba o mel do coração da flor, cada um de nós deve extrair o néctar espiritual de cada evento, cada alegria, cada sofrimento, e levá-lo para a grande colmeia da experiência - o corpo - alma do homem.
Da mesma forma, diz-se que as energias espirituais no homem tomam, eternamente, as forças vitais que ele está transmutando e - que as leva para a colmeia do cérebro, onde o mel ou o combustível necessário para a manutenção da vida é armazenado.
Diz-se que os antigos deuses viviam de néctar e não tinham que comer ou beber como os outros homens.
É realmente verdade que o mel obtido ou extraído do confronto com os problemas do diário viver é o alimento mais elevado do homem.
Enquanto comemos à mesa bem servida, seria bom para nós considerarmos se o homem espiritual também se nutre e se desenvolve com as coisas que nós transmutamos em nossa própria vida.
Um filósofo da antiguidade disse, que a abelha extrai o mel do pólen da flor, enquanto a aranha, da mesma fonte extrai o veneno.
O problema, então, que nos coloca é: somos abelhas ou aranhas?
Transformamos as experiências da vida em mel ou veneno?; ajudam-nos a crescer e elevar-nos, ou continuaremos, teimosamente, a dar cozes contra o ferrão?
Muitas pessoas ficam azedas com a experiência, mas o sábio pega o mel e o armazena dentro da colmeia de sua própria natureza espiritual.
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