O Venerável
Recordava René Guénon que a tolerância, como virtude inicática, não consiste numa espécie de indiferença à verdade e ao erro.
Pelo contrário, do ponto de vista inicial, significa a compreensão e aceitação, como igualmente válidas, de todas as diferentes expressões da única verdade, em suma, o reconhecimento da unidade fundamental de todas as tradições. É por isso que a Maçonaria moderna, herdeira deste "segredo da reconciliação", considera a Bíblia como parte do Volume of the Sacred Law que deve necessariamente compreender as Escrituras Sagradas de todos os povos.
O Primeiro Vigilante
Mahatma Gandhi dizia:
Não gosto da palavra tolerância, mas não encontro outra melhor. O amor impulsiona a ter pela fé dos outros o mesmo respeito que você tem pela própria. Como eu sou imperfeito e preciso da tolerância e bondade dos outros, também tenho de tolerar os defeitos do mundo até que eu possa encontrar o segredo que me permita remediar-lhes.
O segundo vigilante
Dizia Marco Túlio Cícero:
O bom cidadão é aquele que não pode tolerar na sua pátria um poder que pretende tornar-se superior às leis.
O Venerável
Diz o Talmud: Seja flexível como um junco, não rijo como um cipreste.
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