Aquelas coincidências inexplicáveis que você encontra às vezes, afinal não são tão inexplicáveis. Já te aconteceu uma coincidência tão surpreendente que te pareça mágica, como se o universo estivesse te mandando um sinal?
Como disse o filósofo alemão Friedrich Schiller, "não existe causalidade, o que nos é apresentado como acaso surge de fontes profundas".
Em 1952, Carl Jung cunhou o conceito de "sincronicidade" para definir "a simultaneidade de dois eventos ligados pelo sentido mas de forma acausal".
Ou seja, a coincidência temporária de dois ou mais eventos, que estão relacionados um com o outro, mas que não são um causador do outro, mas que a relação deles é conteúdo.
O poeta francês e teórico do surrealismo André Breton falava também do "azar alvo" (hasard objectif), que designa a confluência inesperada ou aleatória "entre o que uma pessoa deseja e o que o mundo lhe oferece".
O acaso objetivo é um dos conceitos fundamentais do surrealismo: coincidências ou coincidências cuja carga emocional as dá significado.
De acordo com Jung, a sincronicidade consiste na união de eventos externos e internos, de uma forma dotada de sentido para o indivíduo que observa ou experimenta esses eventos.
Essas coincidências podem ser dadas por uma atração não consciente que gera a ocorrência de certos eventos e também lhes confere um valor simbólico, embora costumamos acreditar que as causas vêm de circunstâncias metafísicas, como sorte ou magia.
Esta teoria junguiana, é claro, não combina bem com o materialismo ou racionalismo mais tajantes, mas vem das profundezas da psicanálise.
Segundo Jung, períodos de transição ou transformação de seres humanos - como mortes, mudanças de trabalho, divórcios - são mais propensos à ocorrência de sincronicidades, possivelmente porque nossa reestruturação interna causada por mudanças ou crises gera uma energia de busca de sentido que nos obriga a encontrar padrões nas circunstâncias externas.
Seja como for, é sabido que os seres humanos são propensos a um impulso de reconhecimento de padrões que é, inclusive, capaz de vê-los onde não existem, por exemplo, nos casos em que a dopamina no cérebro está elevada, circunstância que nos torna propensos ao pensamento mágico e acreditar na boa sorte.
De fato, certos estudos mostraram que o estresse e eventos de particular significado emocional nos aproximam do pensamento mágico.
No entanto, eles também provaram que o extremo cético desse espectro também não é nada saudável: a falta de capacidade para o pensamento mágico está, entre outras coisas, ligada à anhedonia, à incapacidade de experimentar prazer.
A capacidade de distinguir padrões na vida quotidiana não é apenas uma habilidade essencial para a sobrevivência desde o tempo das cavernas, mas também um aspecto importante da criatividade e do trabalho artístico.
No entanto, em circunstâncias normais, a realidade é que a maior parte do nosso cérebro está processando a toda velocidade uma quantidade de informação que nunca poderíamos lidar com consciência, e que em muitos casos podemos pensar que algo chamado "intuição" nos empurra em determinado sentido, É simplesmente sobre o nosso cérebro possuir informações que nós desconhecemos e nos mostrar padrões que nós não vimos.
É difícil, portanto, evitar os modos pelos quais a sincronicidade pode influenciar as nossas inclinações, pensamentos ou decisões; todos nós somos propensos a encontrar sinais que confirmam ou descartam ideias nas quais temos pensado.
Mas talvez seja hora de compreender que existem processos desconcientes que podem ser mecanismos valiosos para adquirir conhecimento e tomar decisões, embora a priori possam soar um pouco irreal para nós.
Nota: Sincronisida é um termo científico do ponto de vista psicológico.
Embora no campo metafísico (além da vista física) este seria um alinhamento perfeito espiritual sendo a ordem unvirsal que flui contigo em totalmente harmonia.
Nossa energia/espiritu não está completamente densa em nosso corpo o que existem outros estados (dimensione) não corporal do mesmo ser depois do campo etérico ou seja, devemos alinhar nosso corpo físico, mental, emocional e eterno para dar lugar ao "eu superior" considerado na ciência o seu duplo quântico.
Todos nós podemos fazê-lo em estado de consciência, embora seria muito complexo de esplicar através deste artigo.
É por isso que criamos o nosso real, subconsciente sem perceber.
Tal como é por isso que o sentimento de dejavu é este um paralelismo da sua realidade.
Enfim, tudo o que você acredita, não lute, encontre sua intuição apenas flui.
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