SOMOS NÓS A RAIZ DE TODO MAL?

HOMEM DA ÚNICA COISA QUE SER LIBERTADO, É DA IGNORÂNCIA

Ao longo da história, a humanidade atribuiu o mal à existência de divindades maléficas, seres sobrenaturais que supostamente influenciam nossas ações e nos conduzem ao caminho do mal.

No entanto, é importante questionar essa crença e considerar que a origem do mal está no coração do homem, não em seres divinos como muitos acreditam.

O mal não é algo inerente a uma divindade ou a uma força externa, mas sim a partir da capacidade humana de tomar decisões e agir de forma prejudicial para com o próximo.

Somos seres livres com a capacidade de escolher entre o bem e o mal, e são as nossas próprias escolhas individuais que determinam as nossas ações e o seu impacto e consequência para com os outros.

É verdade que ao longo da história surgiram mitologias e religiões que personificaram o mal em divindades maléficas.

Essas representações simbólicas são extremamente úteis para compreender e explicar os aspectos negativos da existência humana e seu comportamento.

Nos textos antigos existem muitos exemplos: Satá, personificam o EGO HUMANO, a mente humana, a única camadas de trazer tentação e gerar o egoísmo suficiente para dar vida a tal divindade fictícia, na astrologia é Saturno, a mente, o ego, além disso temos a figura de Lúcifer, o portador da luz, A ILUSÃO DOS SENTIDOS, pois o percebido não é a realidade, mas a interpretação dos nossos sentidos, todo um processo químico que desagua na nossa tela mental, que o nosso cérebro interpreta com o impacto da luz sobre os objetos, a esta primeira impressão, de aquela que muitos se deixam levar, para julgar sem conhecer o coração ou o interior do outro, chamaram-na em tempos de antigamente Lúcifer, por isso era semelhante ao criador, porque vivias na ilusão da criação e não compreendias a essência interior das coisas e a verdadeira criação, por isto, a bela alegoria judaica da escape Moisés da escravidão representada pelo Egito com toda a sua opulência material, do EGO, da ILUSÃO dos sentidos e assim empreende a árdua luta para chegar à terra prometida, um estado de consciência ideal no Ser Humano, a promessa do Criador.

Outro maravilhoso exemplo descritivo é o pentagrama ou estrela flamigeira, segundo a sua posição descreve-nos de uma forma espectacular as características humanas, seja o homem preso dos vícios, da ignorância e da superstição ou o homem livre de todas as correntes que a sua própria mente lançou sobre ele.

Muitos outros exemplos existem, você poderá encontrá-los se procurar bem nos relatos históricos, uma grande sabedoria transmitida naqueles grandes livros que chegaram aos nossos dias, busque e encontre, descorra o véu da ilusão e liberte-se do ego.

No entanto, não devemos confundir estas representações simbólicas e pictóricas com a realidade que conhecemos, lembremos que a simbologia não é mais do que a linguagem do tempo, para transmitir um ensino e que todos possam corrigir os erros que nele habitam.

O verdadeiro poder de corrigir o mal reside no ser humano, em cada um de nós mesmos, na vontade de lutar contra os nossos próprios vícios, nesse caminho interior que todos devemos realizar, no polimento da nossa pedra bruta como maçons, não em divindades maléficas fora de nós, que sua grande utilidade sempre foi, ter o culpado ideal de nossos próprios pecados, para assim olhar para o lado oposto da luta.

É responsabilidade de cada indivíduo, maçom e não maçom, examinar a si mesmo, reconhecer suas próprias fraquezas e trabalhar para corrigi-las pouco a pouco.

Em vez de procurar bodes expiatórios externos, para justificar sua raiva, sua ignorância e seu fanatismo, devemos tomar consciência das nossas próprias ações e procurar formas de melhorar como pessoas.

Se formos capazes de dar o passo mais difícil e reconhecer, que o mal está dentro de nós, nos capacitamos a mudar e nos transformar em seres mais compassivos, justos e responsáveis.

A crença em divindades maléficas limita o nosso crescimento pessoal, pois nos faz acreditar que somos vítimas de forças além do nosso controle.

Mas ao entender que o mal é uma escolha individual, como o bem é, podemos tomar medidas para preveni-lo e combatê-lo, disso, todas as religiões autênticas e correntes de pensamento verdadeiras, antes de serem manipuladas pelos homens, para de uma forma ou de outra escravizar através da ignorância coletiva.

É importante lembrar que o bem e o mal não são conceitos absolutos, mas sim determinados por nossas ações e seu impacto nos outros.

Reconhecendo nossa capacidade de fazer o bem e de causar danos, nos tornamos agentes de mudança em nossa própria vida primeiro e depois na sociedade em geral.

Para concluir o que acima mencionado, podemos afirmar que a crença em divindades maléficas como fonte do mal é uma concepção limitada, simplista e reconfortante para todos aqueles que desejam culpar outro e não reconhecer o erro em si mesmo.

Ao nos libertarmos das restrições de crenças em divindades maléficas, podemos nos transformar em seres mais conscientes e responsáveis, capazes de criar um mundo melhor para que todos habitemos como irmãos que somos.

Escrito necessário feito por M:. M:. K:. especialmente dedicado a todos os membros desta maravilhosa página para alcançar uma compreensão mais profunda da natureza dos vícios humanos.


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