Livre dos preconceitos e dos erros, dos vícios e das paixões que enfeitiçam o homem e fazem dele um escravo da fatalidade; dos bons costumes por ter orientado a sua vida para o mais justo, para o mais elevado e ideal.
Estas duas condições tornam latente em cada homem a qualidade de maçom e a possibilidade de se fazer ou “ser feito” tal, na sua plenitude, caracteriza essa mesma qualidade. Pois, na medida da sua liberdade interior e da orientação ideal da sua vida, o homem é e “se torna” um verdadeiro maçom, um trabalhador da Inteligência Construtora do Universo.
O despojo dos metais é assim o despojo voluntário da alma, das suas qualidades inferiores, dos seus vícios e paixões, dos apegos materiais que enturvam a luz pura do Espírito; o abandono das qualidades e aquisições que brilham com luz ilusória na inteligência e impedem a visão da Luz Maçônica, a realidade que sustenta o Universo e o constrói incessantemente.
O intelectual deve igualmente despojar-se das suas crenças e preconceitos, para que se abra diante dos seus olhos o Caminho da Luz e da Verdade, onde se prepara para colocar os pés – as crenças e preconceitos científicos e filosóficos, não menos que as superstições e preconceitos religiosos e vulgares.
Como o maçom deve aprender a pensar por si mesmo, chegando à convicção e ao conhecimento direto da verdade, de nada lhe servem as crenças e preconceitos que constituem a moeda corrente do mundo, as aquisições materiais, com as quais nunca se paga ou se compra a verdade, a que o maçom deve chegar com esforço individual.
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