A história do Graal e dos Cavaleiros da Tabela Redonda foi popularizada através de diversas obras musicais e literárias mais ou menos fantasiosas.
A quem só conhece estas versões do mito, o livro de Julius Evola revelará um mundo insuspeito e sugestivo, rico em símbolos e significados profundos.
Baseado em todos os textos originais da lenda e outros ciclos conexos, Evola precisa o sentido do mistério do Graal, ao qual atribui um carácter inicático e regio e liga a uma tradição anterior ao cristianismo.
As aventuras cavalheirescas, envolvidas numa atmosfera estranha e mágica, e vários elementos sempre presentes nelas, como, por exemplo, a mulher, são estudadas na sua exacta dimensão simbólica.
O autor reflete sobre o significado das sucessivas aparições e desaparecimentos da lenda do Graal no Medievo Europeu e analisa o papel dos Templários e dos Gibelinos em relação a ela.
Em seguida, trata das diversas correntes que podemos considerar a herança do Graal após a destruição da ordem do Temple: com sua análise do catarismo, os Fiéis do Amor (a que pertencia Dante Alighieri), os hermetistas e os rosacruces e o papel da maçonaria, o autor coloca outros domínios culturais inéditos.
Obra de amplíssima erudição, de revelações insuspeitas e de leitura apaixonante, O Mistério do Graal é sobretudo o instrumento metodológico de uma interessante interpretação simbólica de um dos ciclos míticos mais fascinantes do Ocidente.
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