Isto significa que, para o existencialismo, o ser humano não tem uma natureza específica, não tem uma essência determinada.
Os filósofos desta corrente pensam que, antes de ter qualquer essência ou natureza determinada, o homem vive e toma decisões, e com base nas suas decisões (existência) o homem será de uma forma ou de outra (essência).
Homem é o que faz.
Em outras palavras, o existencialismo considera o ser humano radicalmente livre.
Assim, o humano ao tomar decisões, tem que inventar sua própria existência, ou como diz o poeta: "caminhante não há caminho, faz-se o caminho ao andar. "
Dessa forma o ser humano deve decidir por si mesmo o que é bom e o que é ruim para si mesmo, porque de acordo com essa corrente o ser humano não pode tirar sua moral de nenhuma religião ou de nenhum Deus, e mesmo quando temos uma religião ou acreditamos em um Deus, somos nós mesmos que estamos decidindo ter essa religião ou acreditar nesse Deus.
Para o existencialismo, o ser humano é o criador do seu próprio destino, embora isso implique um grande fardo porque o indivíduo se torna completamente responsável pela sua própria existência.
Embora esta corrente tenha como antecedentes Kierkegaard e Nietzsche, o seu maior expoente será o filósofo e escritor Jean-Paul Sartre.
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