“Dentre todas as sociedades, nenhuma há, mais nobre e mais estável, que aquela em que os homens estejam unidos pelo amor”.
(Cícero)
Malgrado o difícil momento histórico por que passa a o mundo, glorificamos o grande arquiteto do universo, o gadu, que é o Termo utilizado pelos maçons para designar a Divindade Suprema.
Este termo é um conceito criado pelos maçons espiritualistas do século XVIII, que fizeram a transposição da Maçonaria operativa para a especulativa
Aqui, me desbasto a cada dia, domando minhas más inclinações, erigindo templos às virtudes buscando a luz e a perfeição.
Dos muitos medos que nos assuntavam na infância e na adolescência lá estava a maçonaria.
De todos os preconceitos alimentados pelos nossos ancestrais, os mistérios e segredos da maçonaria perturbavam e assombravam os rebentos na mais pueril das inocências.
Mas o tempo, esse senhor que a todos os mistérios revela rasgou – em tempo – o véu da obscuridade e o assustado menino renasce, desta vez distante da ingenuidade e, agora, revestido de Aprendiz maçom.
O usufruto do livre arbítrio, as literaturas, a vivência e a constante necessidade de melhorar-se e de ajudar no progresso da humanidade superam, no jovem profano, o medo do desconhecido e ele parte em busca da luz.
Luz essa que marcará o nascimento do homem novo.
Ao passar pelo Ritual de Iniciação maçônico, as cortinas se abrem e o clarão da razão da existência passa a habitar os pensamentos e o coração do iniciado.
O homem profano cede lugar ao Aprendiz maçom e este, doravante, será uma “pedra bruta” a ser desbastada pela força do incessante trabalho de uma vida inteira “cavando masmorras aos vícios e levantando templos à virtude“.
Sempre “em pé a ordem“, mesmo ansioso ante o desconhecido o Aprendiz labora para desvencilhar-se dos seus defeitos e paixões, polindo-se pela fé e pelo esforço individual.
Eis a oficina da Arte Real.
“Prometo amar meus irmãos, socorrê-los e ir em seu auxílio“. Abraçado a este princípio o Aprendiz não mais se sente só e em qualquer parte do globo terrestre estará para servir e ser acolhido pelos irmãos maçons.
A maçonaria restabelece, na razão do Aprendiz, o feito à ordem e coloca o Grande Arquiteto do Universo no Oriente do Conhecimento e da Verdade.
A existência não tem mais mistérios, nem segredos, e o Aprendiz se acha entre irmãos ao decifrar que foi a maçonaria que o escolheu, e não o inverso.
Na convivência com Mestres, Companheiros e outros Aprendizes o neófito maçom se alimenta da luta pelos direitos e liberdades naturais do homem, contra a escravidão, contra a opressão de qualquer natureza em favor da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade no mundo. Segundo Manly P. Hall, escritor maçom: “O aprendiz maçom precisa embelezar seu Templo. Ele precisa construir dentro dele, por suas ações, pelo poder de suas mãos e das ferramentas de seu ofício, certas qualidades que tornem possível sua iniciação nos graus mais elevados da Loja Espiritual.”
Assim, os medos e os preconceitos se vão e o Aprendiz marcha no aprimoramento pela disciplina, na benemerência, na caridade, na filantropia, na beneficência, no amor à família e à pátria, na laboriosa tarefa inerente aos “homens livres e de bons costumes“.
Sua vida se transforma quando diuturnamente passa a maravilhar-se a todo instante quando percebe “quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! (Salmo 133)“.
Por fim, e à Glória do Grande Arquiteto do Universo parabenizo a todos os irmãos que seguem o blog que desbastam as pedras brutas mundo a fora.
Deus é a causa das causas não causada. Esta prova foi descoberta por
ResponderExcluirSócrates que morreu dizendo:
- “Causa das causas, tem pena de mim”.
A negação da Causa primeira leva à ciência materialista a contradizer a si mesma, pois ela
concede que tudo tem causa, mas nega que haja uma causa do universo.
"Deus existe?
A existência de Deus é um fato admitido não somente pela revelação, como pela
evidência material dos fatos.
Nem sempre é necessário ter visto uma coisa para
saber que ela existe.