O grande inimigo da Maçonaria não é a Igreja Católica, nem os próprios Maçons (os verdadeiros), nem quaisquer instituições inicáticas que passem pelas suas mentes.
O grande inimigo da Maçonaria é especificamente aquele ser humano (homem ou mulher) que se presume de ser Maçom só por ter passado por uma cerimônia de iniciação, mas que na verdade, na prática, não cumpre o mínimo requisito.
Não são maçons verdadeiros aqueles que se trata neste texto, melhor lhes ficaria o título de opositores, pois consciente ou inconscientemente se encarregaram de sobaixar a tão Augusta instituição que fosse em tempos dourados, a Maçonaria.
Hoje em dia, a Maçonaria é essa mesma instituição Augusta.
O que já não é o mesmo, obviamente, são as pessoas que a têm alimentado ao longo dos séculos, mas infelizmente, todos os dias é alimentada com os piores neofitos.
Que sorte esses opositores não terem vivido na época das verdadeiras iniciação! já teriam sucumbido com toda e sua maliciosa inconsciência e planos absurdos por liberar publicamente o conhecimento que com tanta paciência foi mantido, não por ser um conhecimento secreto, mas pelo simples fato de manter uma tradição espiritual que conserva em seus cofres herméticos a história espiritual da humanidade.
Claro que sim! todos nós temos o direito de conhecer e saber, mas também devemos aprender a ser pacientes para que o dia que nos cabe receber a iniciação e o conhecimento, seja da forma mais solene, mais pura e que chegue direto à nossa alma, com o objetivo de libertá-la das amarras materiais.
Mas infelizmente não é assim nos dias de hoje; os opositores, os pseudo Maçons, atiram as pérolas aos porcos: jogaram-nas entre si mesmos sem poderem compreender os seus segredos.
OS INIMIGOS DO MAÇOM?
ResponderExcluirQuais são os inimigos da Maçonaria?), deixamos claro que a Ignorância, o Fanatismo e a Ambição são a causa/origem das trincas e das quebras do Edifício Moral que é a Maçonaria. Entretanto as picaretas e as marretas desses inimigos são manuseadas pelos Maçons (“o mau está dentro de nós!”).
Esse mal habita o Id de nosso aparelho psíquico. O Id, por sua vez, é formado por pulsões e desejos e desconhece juízo, lógica, valores, ética e moral. É exigente, impulsivo, cego, desobediente, irracional, antissocial e egoísta. Em outras palavras, são condutas desgraçadas que nos arrastam para o mal. As religiões as nominam como pecados.
E há uma relação maçônica interessante entre os Pecados Capitais, os Planetas da Antiguidade e o número sete. A ligação mais explícita é que, assim como os Pecados Capitais, também são sete os Planetas que “circundam a Terra”, de acordo com as leis colocadas por Ptolomeu no primeiro século depois de Cristo.
O primeiro Pecado Capital é o ORGULHO, representado pelo SOL. Sua mensagem maçônica é de que podemos até ter orgulho do que somos e aonde chegamos para inspirar e iluminar o próximo. Porém muita luz cega, e ser orgulhoso é se queimar.
A PREGUIÇA, típica da LUA no perigeu da noite, faz-nos esquecer da Lei da Régua de 24 Polegadas.
Os SATURNINOS demonstram prudência em excesso, beirando a AVAREZA. Esta, muitas vezes, materializada nas notas de dois reais nos Troncos de Solidariedade.
O comedimento típico dos Maçons passa longe da GULA nos brindes a JÚPITER.
MERCÚRIO, viajando a 180 mil km/h, agita; é um vai e volta. A ambição calçada na INVEJA é o Maçom que acredita que está pronto. Acredita que já fez todas as “translações e as rotações” necessárias para ser o líder, porém tudo aconteceu no tempo dele, e não do grupo.
O planeta VÊNUS, por sua beleza, recebeu o nome da Deusa do Amor e da Beleza, os quais, mal direcionados, configuram a LUXÚRIA. Para além da conotação lasciva, encontramos a vaidade exposta em paletós que mais lembram fardas de generais sul-coreanos do que uniformes pretos que igualam aqueles que aspiram apenas ao título de Irmão.
O último e sétimo Planeta é MARTE, oposto de Vênus, representando a CÓLERA e a violência. E sabe onde encontramos tais vícios entre nós? Quando não cumprimos nossos juramentos! É a silenciosa manifestação da impetuosidade em não cumprir regras simplesmente por não haver o ganho pessoal nelas. Na Maçonaria, aprendemos que esse agente funesto traz má sorte e produz dor ou sofrimento moral.
Falamos, então, dos sete Pecados Capitais, dos sete Planetas da Antiguidade, de sete interações com a Maçonaria. E sobre o número sete? A que conclusão devemos chegar?
O numeral sete é o definidor de muitas métricas e sabedorias populares (cor do arco-íris, dias da semana, notas musicais etc.), simplesmente por representar a perfeição e a integralidade de tudo o que nos rodeia. O sete é a ponte entre o profano e o sacro.
TENDO PLENA CONSCIÊNCIA DO VÍCIO, A VIRTUDE SE TORNA MAIS PLENA.
Sérgio Quirino
Grão-Mestre - GLMMG 2021/2024