Aprender a solidão. – Ó, pobres-diabos nas grandes cidades da política mundial, homens jovens, dotados, martirizados pela ambição, que consideram seu dever, em todos os acontecimentos – e sempre acontece algo –, trazer seu comentário!
Que, assim fazendo poeira e ruído, acreditam ser o carro da história!
Que, por espreitar sempre, sempre atentar para o momento de inserir seu comentário, perdem toda produtividade autêntica!
Ainda que anseiam muito por fazer grandes obras, nunca lhes vem o profundo silêncio da prenhez!
O acontecimento do dia os empurra como se fossem palha, enquanto eles acreditam empurrar o acontecimento – os pobres coitados! – Quando se quer fazer um herói no palco, não se pode pensar em fazer o coro, não se pode nem mesmo saber como se faz o coro.
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