Luz e escuridão.
Certo e errado.
Verdade e ilusão.
Em cada ser humano habita um campo de batalha invisível onde forças opostas lutam não para se destruir, mas para alcançar harmonia.
Na visão maçônica, essas dualidades não são inimigas, mas sim complementos de uma mesma verdade universal: o equilíbrio é o verdadeiro poder.
Na selva da alma, onde habita o instintivo, o emocional e o espiritual, guerras silenciosas são travadas.
Não contra inimigos externos, mas contra nossas próprias sombras.
Cada emoção reprimida, cada pensamento de raiva ou julgamento, cada desejo inconsciente, faz parte dessa escuridão que muitos temem.
Mas o maçom não foge: entra na escuridão com uma tocha acesa pela sabedoria.
Do alto, os deuses — símbolos do conhecimento eterno e da ordem cósmica — observam.
Eles não premiam o mais puro nem punem o que falha.
Só valorizam aquele que busca se entender, se transformar e construir o templo da virtude dentro de si mesmo.
O verdadeiro iniciado sabe que não se trata de destruir sua escuridão, mas sim de integrá-la.
Só aquele que abraça suas sombras pode alcançar a luz completa.
Porque na fusão dos opostos encontra-se o equilíbrio sagrado, a pedra angular do crescimento interior.
Reflita:
Quais partes de você você rejeitou?
O que você pode aprender com o seu lado negro?
Onde você precisa de mais harmonia?
Lembre-se:
A luz não existe sem escuridão, e um templo só se sustenta quando suas colunas estão em perfeito equilíbrio.
O maçom não busca ser perfeito, mas sim estar em paz.
Sabedoria não é luz sem sombra, mas clareza dentro do caos.
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