O grau 18 do REAA, Cavaleiro Rosa-Cruz, é considerado por muitos uma das iniciações mais belas que um Maçom passa na sua ascensão.
As lições de humildade e constante vigilância dos Cavaleiros para que jamais se cesse o triunfo da luz sobre as trevas são passagens que marcam o coração dos Irmãos que ali chegam.
No seu juramento, um Cavaleiro Rosa-Cruz mantém uma das mais belas tradições maçónicas: a obrigação de se reunirem no local da sua iniciação, na primeira quinta-feira de Lua cheia, após o equinócio sob o signo de áries, na denominada Quinta-Feira de Endoenças (Quinta-Feira Santa).
A palavra “endoenças” vem do latim indulgentia que significa “perdão”, “absolvição” aplicado ao conceito religioso cristão, sendo a graça concedida pela Igreja, de que resulta a remissão total ou parcial das penas dos pecados na Quinta-Feira Santa.
A intenção deste encontro é a de rever os Irmãos, compartilhar experiências, trazer notícias de Irmãos adoentados ou que tenham falecido.
Com um ritual único, é realizada uma Ceia Mística, ou Ceia de Endoenças, que rememora a última ceia do nosso Mestre Jesus com os seus apóstolos. Todos os participantes rememoram as caridosas palavras “… dai de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede…” e compartilham o Ágape fraternal.
Com uma ritualística exclusiva e que não se parece com o banquete maçónico realizado nas lojas simbólicas, a sua filosofia faz com que os presentes pensem na elevação espiritual e no incessante trabalho que se realiza pela humanidade.
Os Irmãos que atingem o grau de Cav∴ Rosa-Cruz, vão cumprir a sua obrigação e reunir sob a egrégora de milhares de irmãos que por séculos mantém a tradição deste ritual.
Rodrigo Martins
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