Nas trilhas da Maçonaria, nem tudo se aprende com a razão. Há verdades que não se explicam, apenas se percebem.
A intuição — aquela faísca silenciosa que brota do fundo — é uma ferramenta sagrada na oficina interna do iniciado.
Assim como o olho vê a luz, o coração maçônico percebe o invisível.
A intuição não contradiz a razão, transcende-a.
É a visão da alma que foi purificada no fogo do trabalho interior, na paciência do silêncio, na humildade do símbolo.
Todo verdadeiro maçom é chamado não apenas para saber, mas para sentir o verdadeiro.
A intuição permite-lhe ler nas entrelinhas, captar o ritmo oculto do universo e agir a partir de um conhecimento mais elevado que o do intelecto: o da sabedoria vivida.
Desenvolver a intuição é elevar o olhar.
É construir uma ponte entre o visível e o eterno Só quem a cultiva pode ouvir a voz do Grande Arquiteto nos planos subtis da existência.
Porque na Maçonaria, ver nem sempre é com os olhos.
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