O caminho maçónico não é simples nem imediato. Exige disciplina, reflexão, autoconhecimento e superação contínua.
Cada grau, cada símbolo e cada lição apresentam desafios que testam a sua fortaleza, exigem prudência, ensinam a justiça e pedem temperança.
Além disso, a caminhada não se limita ao intelecto; há também um profundo trabalho interior, no qual a fé sustenta as suas convicções, a esperança impulsiona diante das dificuldades e a caridade lembra de que o verdadeiro crescimento vem do serviço ao próximo.
É, sem dúvida, um percurso árduo, mas compensador.
O aprimoramento constante torna melhores os homens, não apenas para si mesmos, mas para a família, a Loja e a sociedade.
No fim das contas, a recompensa não está no destino final, mas no próprio caminho trilhado.
Afinal, o aperfeiçoamento nunca termina; é um labor eterno, tal como a construção do Templo Interior.
É como alcançar a Sabedoria: um ponto, ou um patamar ou um lugar imaginário, somente percebido quando uma outra pessoa assim o reconhece como homem sábio.
Não é um troféu que se conquista, nem um marco definitivo que se alcança. Ela é um estado percebido mais pelos outros do que por si próprio.
O verdadeiro sábio jamais se autoproclama como tal, pois reconhece que a busca pelo conhecimento e pela virtude é infinita.
Na jornada maçónica, este processo manifesta-se claramente: - o Aprendiz aprende a calar e a observar...
- o Companheiro a refletir e lapidar o seu intelecto, e...
- o Mestre, mesmo tendo atingido um grau elevado, não se considera um ser acabado, pois compreende que a Sabedoria é um ideal sempre a ser perseguido.
Assim como um escultor nunca vê a sua obra como perfeita, o homem verdadeiramente sábio jamais se enxerga como tal.
Ele simplesmente age com discernimento, e os que o cercam, ao perceberem a sua conduta, reconhecem nele a presença da Sabedoria.
É um lugar imaginário, pois nunca há um diploma de “sábio”, mas sim o reconhecimento que surge no olhar de quem vê em outro homem a luz do entendimento e da virtude.
Então, a Ordem Maçónica, mais do que qualquer outra instituição, é uma escola de virtudes cujo objectivo maior é a transformação do homem.
Tudo dentro dela – os seus rituais, símbolos, instruções e valores – converge para este propósito fundamental: aperfeiçoar o indivíduo para que ele se torne um construtor de si mesmo e da sociedade.
A Maçonaria não impõe dogmas nem entrega respostas prontas.
Pelo contrário, ela coloca o homem diante de questionamentos profundos, fazendo-o refletir sobre a sua conduta, as suas crenças e a sua missão no mundo.
Ser Maçom é, acima de tudo, estar em constante evolução, sabendo que o aperfeiçoamento nunca tem um ponto final.
Portanto, a Maçonaria não é apenas uma sociedade filosófica, fraternal ou filantrópica – ela é, antes de tudo, uma escola que ensina o homem a ser melhor, guiando-o na jornada de transformação moral, intelectual e espiritual.
Bom dia querido Ir.'. Acredito nos princípios e valores que a M.'. nos tem ensinado. Gostaria que todos nós fossemos Irmãos de verdade em todos os sentidos e em todos os momentos, independentemente de potências. O que precisamos é reconhecermos que somos imperfeitos e se faz necessário que nos modifiquemos. PP.'.TFA.'.
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