FANATISMO


A palavra tem origem latina, fanum significando Templo.

Assim, o adepto de uma religião, doutrina, seita ou mesmo a Maçonaria que se excede nas suas obrigações, que exagera na sua condição de dedicação à causa, de forma cega e intransigente, será considerado fanático.

A Maçonaria combate o fanatismo por considerá-lo nocivo e entrave ao raciocínio.

Mesmo que pareça inacreditável, há maçons fanáticos, esses que diariamente frequentam Lojas e se infiltram em tudo.

No início são considerados “maçons excepcionais”, dedicados a Arte Real, fieis exemplos... mas, pouco a pouco, resultam nocivos, pois pretendem destaque e creem serem candidatos a todos os cargos, como insubstituíveis.

Cuide o maçom de não cair nessa fraqueza, pois, no grupo maçônico, todos são iguais e nenhum deve destacar-se pelo fato de ser excessivamente assíduo.

O fanático não passa de um ser vicioso, e sua presença desequilibrada corrói todo o sistema.

O equilíbrio é o melhor caminho da normalidade; ser diligente, ativo, cumpridor de seus deveres é um comportamento recomendável e normal.

Qualquer excesso resulta em fanatismo.


Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino,-6. Ed. – S.Paulo. Madras, 2014, p. 162.

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