Afirmar que um indivíduo é idêntico a si mesmo, nada diz acerca de quem ele é propriamente ou em que consiste sua identidade. Para ser reconhecida, a identidade tem de carregar em seu próprio seio a diferença.
A identidade se faz e desfaz no tempo e nunca é plena, fechada ou perfeita.
Na explicação filosófica da identidade humana prevaleceu a tendência a vinculá-la a uma essência comum a todos os indivíduos. O homem seria essencialmente razão, sociabilidade, práxis e historicidade.
Não existe uma essência imutável; sendo um ser histórico ( o homem não é natural, é um ser histórico), a identidade é forjada dialeticamente através da história real individual.
T. Todorov
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