Quando o sol se põe e o mundo se cala, o verdadeiro iniciado começa o seu trabalho mais sagrado:
o ritual silencioso da noite.
Na escuridão, sem ornamentos nem espectadores, o maçom entra em si mesmo.
Não há martelo nem esquadrão, apenas a tocha da consciência iluminando as câmeras secretas da alma.
Lá, no fundo, reveja seus atos, confronta seus erros e escuta a voz ténue do seu espírito.
A noite não é ausência de luz, mas espaço para reflexão.
É o tempo em que o ego se acalma e a verdade interior se revela.
Cada noite se torna um templo, cada pensamento em uma pedra que se ajusta ou descarta.
O maçom que aprende a trabalhar no silêncio da noite, sem buscar aprovação externa, constrói um templo eterno que nem o tempo nem a morte podem derrubar.
Comentários
Postar um comentário