Ao trilharmos o caminho da Maçonaria, somos constantemente lembrados de que nosso verdadeiro trabalho é o aperfeiçoamento moral e espiritual.
No entanto, é necessário refletir sobre perigos que ainda assolam nossos templos: o ego, a vaidade e a prepotência.
1. O Ego como Obstrução ao Aprendizado
O ego exacerbado impede o maçom de ouvir, aprender e crescer. Quem acredita já possuir todas as respostas, esquece que a Maçonaria é uma escola de humildade e sabedoria contínua. O verdadeiro iniciado reconhece sua ignorância e busca a Luz diariamente.
2. A Vaidade como Destruição da Irmandade
A vaidade, desejo de brilhar acima dos Irmãos, corrompe o espírito de fraternidade. Aquele que busca aplausos e títulos para satisfazer-se esquece que somos construtores anônimos de templos interiores, e não arquitetos de fama exterior.
3. A Prepotência como Ruína da Igualdade
A prepotência leva alguns a acreditarem-se superiores dentro da Ordem. Tal ilusão fere o princípio basilar da Maçonaria: todos somos iguais em dignidade e valor. A prepotência constrói muralhas entre Irmãos, quando deveríamos erguer pontes.
4. O Nome da Maçonaria Não Deve Servir a Interesses Pessoais
Alguns, infelizmente, usam o nome sagrado da Maçonaria para obter poder, influência política ou vantagens pessoais. Esquecem-se de que o maçom é chamado a servir, não a se servir da instituição. Usar a Ordem para fins profanos é trair seus ideais mais sublimes.
5. Cavando Masmorras aos Vícios e Erguendo Templos às Virtudes
A verdadeira prática maçônica exige a luta interna contra os vícios do orgulho, da vaidade e da soberba. Nosso trabalho é constante: cavar masmorras profundas onde enterremos essas paixões, e, com as ferramentas da sabedoria e do amor fraternal, erguer templos onde floresçam a humildade, o serviço desinteressado e a verdadeira Luz.
Conclusão
Que cada Irmão olhe para dentro de si, com a régua da razão e o esquadro da consciência, para verificar se está realmente vivendo a Maçonaria em sua pureza.
Que jamais esqueçamos: somos obreiros da verdade, servidores da humanidade e instrumentos da virtude.
Trabalhemos, portanto, para que nossos nomes desapareçam e apenas a obra da Grande Luz permaneça.
Federação Maçônica de São Paulo
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