SERVE O MAÇOM A DOIS MESTRES?


Se a franco-maçonaria é uma religião, mas não é cristianismo, que é, então? 
Pode um cristão pertencer a duas religiões? 
Ele pode servir a dois mestres, ao "Venerável Mestre"' (título do líder da Loja) e a Jesus? 
 
A menos que a maçonaria seja idêntica ao cristianismo, é um credo rival à fé bíblica! 
 
Jesus diz que você não pode servir a dois mestres! Irá amar a um e aborrecer-se com o outro (Mateus 6:24). 

Jesus proibiu seus discípulos de chamarem a alguém de "Mestre" (Mateus 23:8-10). 

O líder da Loja não somente é chamado de "Mestre", mas de "Venerável Mestre". 
 
Jesus ordenou: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto" (Mateus 4:10). 

A Bíblia (a régua e prumo de todo maçom cristão) proíbe a adoração de qualquer outro deus além de Jeová! 

Cada livro da Bíblia ordena a adoração exclusiva do Deus único. 

Não só os maçons estão apropriando-se de um título reservado a Jesus, mas estão dando aos seus "Mestres" um adjetivo que significa que eles são dignos de adoração! 

[No termo em inglês isso fica ainda mais claro: Worshipful Master, isto é, Adorável Mestre]. 
 
"ESPELHO, ESPELHO MEU! HÁ ALGUÉM MAIS VENERÁVEL DO QUE EU?" 

O maçom precisa ver quão sério é adorar alguém além de Deus. 
 
Lembre-se do que aconteceu no Novo Testamento quando alguém tentou adorar um homem de Deus. 
Em Atos 10:25, Cornélio estava tão entusiasmado com o fato de Pedro ter ido à sua casa que, quando o apóstolo entrou, caiu a seus pés e o adorou. 
Mas "Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem'' (Atos 10:26). 

Até mesmo quando João, em meio a visões extraordinárias, caiu aos pés de um anjo, o anjo gentilmente o advertiu: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus (Apocalipse 22:9). 
 
Eis aqui um dos maiores apóstolos da história cristã e um anjo, ambos recusando serem adorados até mesmo por homens com a melhor das intenções. 

Entretanto, toda Loja maçônica tem um "Venerável Mestre". 
 
E a coisa tampouco melhora daí para cima! Cada Grande Loja tem um "Supremo Venerável Grande Mestre" presidindo sobre ela. 

Um maçom cristão deve perguntar-se: Se um Grande Mestre é o mais venerável, onde fica Deus? Um segundo-mais-venerável? 

Um divino 'segundo colocado' ou um "Mister Simpatia"? 

O maçom pode protestar que se está indo longe demais por causa de meros títulos, e alegar que ninguém venera literalmente o Mestre de uma Loja. 

Deve um cristão aceitar a minúcia farisaica que tal distinção requer? 

Conforme um pastor me aconselhou anos atrás: "Será que é problema do cristão descobrir quão perto ele pode acampar das 'fronteiras do Egito' (pecado)? 

Ou ele deve ficar tão longe quanto possível daquelas fronteiras e permanecer dentro da 'terra de Canaã'?" 

Não nos dá Paulo uma resposta quando nos exorta a evitar "toda forma de mal" (II Tessalonicenses 5:22)? 

Jesus, que é o Senhor de todo cristão maçom, evidentemente importou-se o suficiente com meros títulos, a ponto de proibir seu uso em Mateus. 

Se Ele proíbe, isso deve bastar para qualquer cristão. Não obstante, não apenas maçons chamam a seus líderes de "Mestres", mas referem-se a si mesmos como Mestres Maçons! 

Parece que, para o cristão na Loja, o dilema reduz-se a se deve aceitar as palavras de Jesus ou escolher ignorar os mandamentos de Deus a favor da fraternidade. 

SERVINDO A DOIS MESTRES? 

Cristãos maçons protestarão que não "servem" realmente ao Venerável Mestre de sua Loja. Apesar de que esses homens podem exercer tal função ilusória, infelizmente é só uma ilusão. 

O Mestre Maçom jura solenemente sobre a Bíblia que irá "reconhecer e obedecer a todas as indicações e ordens enviadas por uma Loja de Mestres Maçons ou dadas por um irmão daquele grau, dentro da minha circunscrição." Será que o Mestre Maçom leva esse juramento a sério?  

Caso não o faça, ele não é realmente um maçom. 

Caso seja, deve levar tudo isso a sério. 

Ele conclui o juramento dizendo: "Tudo isso prometo e juro solene e sinceramente... Que Deus me ajude..." 

Ele também jura que, no caso de quebrar qualquer parte desse juramento, terá, entre outras coisas, seu corpo cortado e suas entranhas retiradas! 

Isso é suficientemente sério? O maçom jurou obedecer a todas as ordens do seu Mestre. 

Se essa obediência absoluta não implica em ser um "servo" do Mestre, a linguagem perdeu todo seu sentido. 

Se o cristão na Loja faz seu juramento de boa fé, tem, de fato, de servir a dois mestres: Jesus e o Mestre da Loja. 

Eu e Ed Decker, o autor de The Question of Freemasonry (A Questão da Franco-maçonaria) tivemos a oportunidade de entrevistar dois franco-maçons na barraca de uma feira estadual. 

Ambos eram muito simpáticos, ansiosos em lustrar eloqüentemente o bem que a Loja realiza, e era evidente que eram zelosos no seu ofício. 

Perto do fim da conversa, perguntamos aos homens se freqüentavam regularmente a igreja. 

Ambos hesitaram e gaguejaram um pouco. Um disse que tinha sido criado num lar metodista, mas que não tinha ido à igreja havia algum tempo. 

O outro disse que não tinha tido tempo para isso ultimamente. 

Era evidente que, conforme o zelo desses homens pela maçonaria aumentava, as chamas do cristianismo tremeluziam e morriam, se é que algum dia foram acesas. 

Especulamos sobre quão pouca boa vontade aqueles homens teriam em dedicar todo o dia num grandioso testemunho de Jesus. Mas eles estavam lá, promovendo a franco-maçonaria com um fervor que faria corar qualquer pregador de rua! 

Sem percebê-lo, será que tinham vindo a amar a Loja e a aborrecer a Jesus Cristo? 

Há um princípio mais profundo aqui – uma verdade bíblica desconfortável. 

Paulo nos avisa: Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça (Romanos 6:16)? 

Quando pecamos, tomamo-nos servos do pecado. 

Quanto mais pecamos, mais escravizados nos tornamos. Isso não é novidade para qualquer um que já caiu na armadilha do pecado. 

Paulo diz que "quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça" (Romanos 6:20). Aqui existem duas possibilidades. 

Todos os homens são escravos, e a única coisa que varia é o mestre que escolhemos servir! 

Podemos laborar na escravidão ao pecado, ou podemos nos tornar escravos do Senhor Jesus Cristo. Não há outras alternativas. 

 Se a franco-maçonaria te incentiva a quebrar os mandamentos de Deus, ela te faz servo de um outro mestre um nada simpático, cujo nome é Lúcifer. 

Jesus nos chama, dizendo: Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. 

Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. (Mateus 11:28-29). 

Essa é uma maravilhosa promessa para o maçom, especialmente porque o ritual maçônico coloca tanta ênfase no trabalho e no salário. 

O ritual ensina que o motivo pelo qual alguém torna-se Mestre Maçom é "trabalhar e receber o salário do Mestre." 

Todavia, nunca se esclarece que salário é esse. 

Em Romanos 6, Paulo oferece um vislumbre quanto a natureza desses ordenados: Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as cousas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é a morte. 

Agora, porém,  libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 6:21-23). 

Essa é uma das formas de distinguir o cristianismo das outras religiões. 

Todos os outros Mestres exigem que se trabalhe pelo salário, que será a recompensa no além. 

Só Jesus oferece a vida eterna como um presente. 

Obviamente, se um maçom fez por merecer algo, isso deixa de ser um presente. 

Romanos 4:4-5 diz: Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. 

Mas ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça.   

O cristão maçom, que já depositou sua fé na obra consumada de Cristo, agora também tem fé no salário de um Mestre Maçom. 

Mas, que é esse salário? 

Faz lembrar aquele "salário do pecado" quando contemplamos o Mestre Maçom jurar que promete retirar as entranhas do Maçom que deixar de obedecer a sua Loja. 

Quer saiba disso, quer não, o maçom é escravo de uma religião cujo salário é a morte.

Conforme o profeta Ezequiel avisou: "a alma que pecar, essa morrerá." (Ezequiel 18:4).


FONTE: Maçonaria – Do Outro Lado da Luz 

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