Deve um cristão aceitar a minúcia farisaica que tal distinção requer?
Conforme um pastor me aconselhou anos atrás: "Será que é problema do cristão descobrir quão perto ele pode acampar das 'fronteiras do Egito' (pecado)?
Ou ele deve ficar tão longe quanto possível daquelas fronteiras e permanecer dentro da 'terra de Canaã'?"
Não nos dá Paulo uma resposta quando nos exorta a evitar "toda forma de mal" (II Tessalonicenses 5:22)?
Jesus, que é o Senhor de todo cristão maçom, evidentemente importou-se o suficiente com meros títulos, a ponto de proibir seu uso em Mateus.
Se Ele proíbe, isso deve bastar para qualquer cristão. Não obstante, não apenas maçons chamam a seus líderes de "Mestres", mas referem-se a si mesmos como Mestres Maçons!
Parece que, para o cristão na Loja, o dilema reduz-se a se deve aceitar as palavras de Jesus ou escolher ignorar os mandamentos de Deus a favor da fraternidade.
SERVINDO A DOIS MESTRES?
Cristãos maçons protestarão que não "servem" realmente ao Venerável Mestre de sua Loja. Apesar de que esses homens podem exercer tal função ilusória, infelizmente é só uma ilusão.
O Mestre Maçom jura solenemente sobre a Bíblia que irá "reconhecer e obedecer a todas as indicações e ordens enviadas por uma Loja de Mestres Maçons ou dadas por um irmão daquele grau, dentro da minha circunscrição." Será que o Mestre Maçom leva esse juramento a sério?
Caso não o faça, ele não é realmente um maçom.
Caso seja, deve levar tudo isso a sério.
Ele conclui o juramento dizendo: "Tudo isso prometo e juro solene e sinceramente... Que Deus me ajude..."
Ele também jura que, no caso de quebrar qualquer parte desse juramento, terá, entre outras coisas, seu corpo cortado e suas entranhas retiradas!
Isso é suficientemente sério? O maçom jurou obedecer a todas as ordens do seu Mestre.
Se essa obediência absoluta não implica em ser um "servo" do Mestre, a linguagem perdeu todo seu sentido.
Se o cristão na Loja faz seu juramento de boa fé, tem, de fato, de servir a dois mestres: Jesus e o Mestre da Loja.
Eu e Ed Decker, o autor de The Question of Freemasonry (A Questão da Franco-maçonaria) tivemos a oportunidade de entrevistar dois franco-maçons na barraca de uma feira estadual.
Ambos eram muito simpáticos, ansiosos em lustrar eloqüentemente o bem que a Loja realiza, e era evidente que eram zelosos no seu ofício.
Perto do fim da conversa, perguntamos aos homens se freqüentavam regularmente a igreja.
Ambos hesitaram e gaguejaram um pouco. Um disse que tinha sido criado num lar metodista, mas que não tinha ido à igreja havia algum tempo.
O outro disse que não tinha tido tempo para isso ultimamente.
Era evidente que, conforme o zelo desses homens pela maçonaria aumentava, as chamas do cristianismo tremeluziam e morriam, se é que algum dia foram acesas.
Especulamos sobre quão pouca boa vontade aqueles homens teriam em dedicar todo o dia num grandioso testemunho de Jesus. Mas eles estavam lá, promovendo a franco-maçonaria com um fervor que faria corar qualquer pregador de rua!
Sem percebê-lo, será que tinham vindo a amar a Loja e a aborrecer a Jesus Cristo?
Há um princípio mais profundo aqui – uma verdade bíblica desconfortável.
Paulo nos avisa: Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça (Romanos 6:16)?
Quando pecamos, tomamo-nos servos do pecado.
Quanto mais pecamos, mais escravizados nos tornamos. Isso não é novidade para qualquer um que já caiu na armadilha do pecado.
Paulo diz que "quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça" (Romanos 6:20). Aqui existem duas possibilidades.
Todos os homens são escravos, e a única coisa que varia é o mestre que escolhemos servir!
Podemos laborar na escravidão ao pecado, ou podemos nos tornar escravos do Senhor Jesus Cristo. Não há outras alternativas.
Se a franco-maçonaria te incentiva a quebrar os mandamentos de Deus, ela te faz servo de um outro mestre um nada simpático, cujo nome é Lúcifer.
Jesus nos chama, dizendo: Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. (Mateus 11:28-29).
Essa é uma maravilhosa promessa para o maçom, especialmente porque o ritual maçônico coloca tanta ênfase no trabalho e no salário.
O ritual ensina que o motivo pelo qual alguém torna-se Mestre Maçom é "trabalhar e receber o salário do Mestre."
Todavia, nunca se esclarece que salário é esse.
Em Romanos 6, Paulo oferece um vislumbre quanto a natureza desses ordenados: Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as cousas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é a morte.
Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 6:21-23).
Essa é uma das formas de distinguir o cristianismo das outras religiões.
Todos os outros Mestres exigem que se trabalhe pelo salário, que será a recompensa no além.
Só Jesus oferece a vida eterna como um presente.
Obviamente, se um maçom fez por merecer algo, isso deixa de ser um presente.
Romanos 4:4-5 diz: Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida.
Mas ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça.
O cristão maçom, que já depositou sua fé na obra consumada de Cristo, agora também tem fé no salário de um Mestre Maçom.
Mas, que é esse salário?
Faz lembrar aquele "salário do pecado" quando contemplamos o Mestre Maçom jurar que promete retirar as entranhas do Maçom que deixar de obedecer a sua Loja.
Quer saiba disso, quer não, o maçom é escravo de uma religião cujo salário é a morte.
Conforme o profeta Ezequiel avisou: "a alma que pecar, essa morrerá." (Ezequiel 18:4).
FONTE: Maçonaria – Do Outro Lado da Luz
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