No silêncio eterno do cosmos, ergue-se um jardim oculto, onde as colunas de Jachin e Boaz sustentam o templo da consciência.
O chão, xadrezado em luz e sombra, guarda os passos dos que buscam o centro.
Entre galáxias em espiral e névoas estelares, flores geométricas brotam de pedras antigas, como verdades veladas desabrochando em silêncio.
No alto, o Olho que Tudo Vê brilha com fogo cósmico, unindo o acima e o abaixo, o visível e o invisível.
Ali, entre os astros e os símbolos, o iniciado contempla o infinito — e nele se reconhece.
O Jardim Estelar do Conhecimento
No coração do universo, onde o tempo se curva e a matéria dança com a luz, ergue-se um jardim sagrado — não terreno, mas cósmico.
Entre colunas ancestrais de pedra viva, o solo é um mosaico de preto e branco, onde cada passo é uma escolha entre luz e sombra.
O compasso e o esquadro repousam sobre o altar do silêncio, apontando para o centro oculto da sabedoria.
Acima, o firmamento se desdobra em espirais galácticas, um véu de estrelas que guarda segredos antigos.
O Olho que Tudo Vê paira no horizonte cósmico, não como vigilância, mas como farol — uma lembrança de que todo buscador é também observado pelo próprio espírito que o guia.
Ali, as flores não apenas desabrocham: elas vibram com a harmonia das esferas.
Cada pétala contém um símbolo, cada aroma, um ensinamento.
O jardim não é apenas um lugar — é um estado do ser, onde o iniciado contempla o infinito não como algo distante, mas como parte do próprio interior.
No silêncio estelar desse templo oculto, a Verdade não é revelada — ela é sentida.
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