A Catedral Silente do Rito Escocês

 


No coração de Havana, onde a história caminha lentamente e a alma da cidade pousa em cada pedra, ergue-se um templo que não procura ser visto, mas sentido.


Não tocam sinos na sua torre. nem rezam para o céu.

No entanto, ali habita um mistério mais antigo do que os séculos: a CATEDRAL ESCOCESA, nome simbólico e reverente com que muitos conhecem o Templo do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito em Cuba.

Inaugurado em 1955, este santuário do pensamento não religioso, mas espiritual e filosófico, é o refúgio dos buscadores da verdade, aqueles que não se contentam com as formas visíveis, mas escavam com o olhar da alma nos véus do símbolo.
Suas paredes não estão decoradas com imagens de santos, mas sim com sinais ancestrais que revelam, ao iniciado, a arquitetura secreta do universo e do homem.
Cada coluna, cada lâmpada, cada traço da sua geometria, faz parte de uma linguagem que não é ensinada, mas que é descoberta no silêncio, na meditação, no ritual.
Lá, onde o Rito Escocês ergue sua voz sem palavras, os Graus Filosóficos — do 4o ao 33o — manifestam-se não como degraus de poder, mas como degraus de uma ascensão interior, uma jornada de transformação e luz.
Este templo é a casa do Conselho Supremo.
mas também o limiar simbólico do Oriente Eterno, esse ponto invisível de onde emana toda a sabedoria.
Entrar lá não é simplesmente atravessar uma porta, é abandonar a profanidade do barulho,
e abrace o silêncio que ensina, o símbolo que fala, a sombra que revela.

A FONTE:
Em Ecos do Oriente, abrimos uma fenda para este templo de Luz para aqueles que ainda não conheceram os seus segredos, mas sentem que a alma lhes sussurra de algum lugar do tempo

Comentários