Há muito tempo, numa aldeia esquecida entre montanhas, vivia um jovem chamado Cristo, conhecido por sua luz e sabedoria.
Não era apenas um homem, mas um verdadeiro Mestre Maçom, que usava suas ferramentas — a régua, o compasso e o esquadro — não para construir paredes, mas para edificar corações.
Um dia, Cristo reuniu os aldeões na praça e disse:
— A verdadeira construção que importa é a do homem interior, onde a pedra bruta da ignorância deve ser lapidada pela virtude e pelo amor.
Ele mostrou a régua e disse:
— A régua nos ensina a medir nossos atos, para que sejam justos e equilibrados.
Mostrou o compasso e falou:
— O compasso nos guia a ampliar nosso círculo de irmãos, para que ninguém fique excluído da fraternidade.
Por fim, segurou o esquadro e afirmou:
— O esquadro é o símbolo da retidão, que deve nortear nossos pensamentos, palavras e ações.
Os aldeões, inspirados, começaram a aplicar esses ensinamentos em suas vidas.
Ajudavam uns aos outros, perdoavam ofensas, compartilhavam o que tinham e buscavam a verdade acima do ego.
Assim, a aldeia se transformou num templo vivo, onde cada pessoa era um pilar de luz, sustentando a obra grandiosa da paz e da harmonia.
Cristo, o Mestre Maçom, desapareceu depois, mas sua fábula permaneceu, ensinando que a verdadeira Maçonaria é a arte de esculpir a alma em direção à perfeição.
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