No caminho iniciado, nem tudo pode ser aprendido por palavras nem compreendido pela razão.
A Maçonaria, em sua arte silenciosa, ensina que a intuição é o olho interior que vê onde a lógica não alcança.
É a centelha divina que, sem barulho, revela a verdade velada entre símbolos e rituais.
O aprendiz ouve;
o Companheiro observa;
mas o Mestre percebe sem precisar falar.
Essa percepção vem de um trabalho silencioso da alma, de um polimento constante da Pedra Bruta interior.
Quanto mais o ego se cala, mais a voz do Ser se afina.
Desenvolver a intuição não é dom de poucos, mas dever de todo verdadeiro maçom.
É aprender a ler nas entrelinhas, interpretar a luz por trás do véu e sentir quando uma palavra ou um gesto carregam um significado oculto.
O Olho que tudo vê não está apenas no Templo;
está no coração de quem busca.
E quem afina sua intuição, acessa a linguagem secreta da alma universal.
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