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No alvorecer da razão humana, quando o homem ergueu os olhos para o firmamento e pressentiu na ordem das estrelas um desígnio oculto, nasceu o impulso que mais tarde daria origem à Maçonaria.
Não como uma instituição de pedra e juramentos, mas como uma ideia eterna: a de que a vida possui um sentido que deve ser construído com as ferramentas do saber, da moral e do espírito.
A Maçonaria não começou com reis ou arquitetos, mas com a consciência desperta.
Seu verdadeiro templo é interior, e seus alicerces repousam sobre três colunas invisíveis: Sabedoria, Força e Beleza — reflexos da tríade que estrutura o próprio universo.
O esquadro e o compasso, mais do que instrumentos de construção, representam limites e proporções — a justa medida das ações humanas em consonância com a harmonia cósmica.
Como os antigos iniciados nos mistérios de Eleusis ou os filósofos platônicos em busca do Bem, os primeiros maçons compreendiam que o aperfeiçoamento do mundo começa pelo aperfeiçoamento de si mesmo.
O templo que se ergue no mundo visível é apenas a sombra pálida daquele que se constrói em silêncio, pedra por pedra, no coração do iniciado.
A origem da Maçonaria, pois, não pertence à história apenas, mas à alma humana em sua jornada ascensional.
Ela é o eco moderno de antigas sabedorias, codificadas em símbolos para proteger a verdade da corrosão do tempo.
Nela, cada rito é um espelho do drama existencial, e cada grau uma etapa do retorno à luz.
Assim, dizer quando começou a Maçonaria é como tentar precisar quando o homem começou a buscar a verdade.
Pois onde houver alguém disposto a trilhar o caminho da virtude, da fraternidade e da luz — aí estará a centelha maçônica, eterna como o próprio espírito que a anima
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