ANTIGOS E MODERNOS ...

 

Durante a primeira metade do século XVIII, a maçonaria funcionou em torno de duas grandes vertentes, os rituais “Antigos”, baseados na “Antiga Maçonaria York” e os rituais “Modernos”, estabelecidos e condicionados pela Grande Logia de Londres.

Estes dois sistemas eram praticados na Inglaterra e noutros países europeus.

A maçonaria “Moderna” era praticada na Inglaterra e em algumas localidades escocesas.

Era também praticado em Espanha, Itália e sobretudo em França nas suas duas versões, deísta e católica. Ao mesmo tempo, na Alemanha e no seu ambiente praticava-se uma versão cristã.

Em contrapartida, a maçonaria “Antígua” era então praticada em primeiro lugar na Cidade de York, na Irlanda e em algumas logias da Cidade de Londres, que resistiram a ficar sob o controle da primeira Grande Logia surgida em 1717, então organizaram-se entre elas e criaram em 1751 outra grande loja inglesa.

Enquanto as logias “Modernas” se implantavam na Europa continental e na América, as logias “Antigas” se consolidaram na Irlanda, Inglaterra e incursionaram com grande sucesso na América do Norte.

Naquela época, não havia rituais nem eram chamados como os conhecemos atualmente, mas eram nomeados os sistemas rituais em torno de um dos dois blocos maçônicos que os geravam e foi até à dissolução da Ordem da Estrita Observância na Alemanha (que em si era um ritual “Moderno”), quando começa a ser gerado um novo bloco ou família de ritos maçônicos (os rectificados) e finalmente com a fusão das duas grandes logias inglesas em que veremos aparecer uma quarta família maçônica (Emulação), sob o alero da Grande Logia Unida da Inglaterra.

(Fonte; Os Ritos Maçônicos; Manuel Rodríguez Castillejos)

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