No imaginário hermético, poucos nomes brilham como o de Nicolás Flamel, o escriba que, sem pretensões de glória, encontrou o que tantos procuravam:
a Pedra Filosofal.
Mas a sua verdadeira descoberta não foi apenas a transmutação do chumbo em ouro, mas do homem em espírito iluminado.
Flamel não foi apenas um alquimista, foi um Guardião do Conhecimento:
...aquele que guarda o mais sagrado não em livros selados, mas em símbolos vivos, escondidos na arquitetura da alma.
Sua obra escrita e sua lenda são para a Maçonaria um lembrete de que o verdadeiro conhecimento não é transmitido, ele desperta.
Diz a lenda que escondeu a Pedra; mas todo iniciado sabe que a pedra não está perdida... está velada, esperando aquele que limpou o espelho do seu ser.
Assim, Flamel não foi um mestre para multidões, mas para aqueles capazes de ler em silêncio e construir em segredo.
O maçom vê em Flamel um espelho:
...o reflexo do eterno buscador que guarda o encontrado com humildade e trabalha em silêncio para manter viva a chama da sabedoria eterna.
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