Na estrada maçônica, o espelho não é um simples objeto: é um símbolo de revelação.
Diante dele, o iniciado não procura seu rosto, mas sim sua verdade.
Lá não se reflete a aparência,
mas a essência.
Cada sombra, cada luz, cada fissura na alma é descoberta sob o olhar silencioso do espelho interior.
Olhar para ele é enfrentar corajosamente o que está escondido: orgulho, medo, desejo de dominar.
Mas também é reconhecer a centelha divina que arde dentro, a semente do Mestre que ainda dorme.
O espelho da alma não julga,
apenas mostra.
É por isso que, em cada grau, o maçom volta para ele, não como quem se contempla, mas como quem se interroga.
Quem sou eu?
Quem estou chamado para ser?
E só aquele que aceita seu reflexo sem máscaras pode começar a polir a pedra bruta do seu ser.
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