OS PAPAS MAÇONS (Por EDUARDO SELESON, 32°)

 

Para que não reste dúvidas no sentido de que a Maçonaria não se encontra contra a religião, nem do tipo de ensinamentos que dentro da Irmandade se adquirem, assinalaremos que o Papa Pio IX foi Maçom conhecido no mundo profano como JOÃO FERRETI, devemos esclarecer que, sendo elevada a sumo Pontífice, desde um tempo antes, tinha decepcionado a Irmandade e em 9 de novembro de 1846, publicou uma encíclica contra a maçonaria.

Há alguns anos, o ilustre professor e licenciado ALFONSO SIERRA PARTIDA, tentou publicar nos jornais da cidade do México D.F., uma cópia da acta de iniciação numa loja de Paris, onde se deixa registado que os profanos ANGELO RONCALLI e GIOVANI MONTINI tinham sido elevados o mesmo dia para ser iniciado nos Augustos Mistérios da Maçonaria.

A imprensa dessa cidade nem do País aceitaram essa publicação, razão pela qual o próprio Mestre do seu peculio mandou tirar cópias, que circularam profusamente entre os círculos maçônicos do País.

ANGELO ROCALLI e GIOVANI MONTINI, seriam com o tempo mais conhecidos como os Papas JOÃO XXIII e PAULO VI, que deveriam introduzir grandes reformas nos cultos católicos a fim de os adequar aos tempos modernos em que viviam.

Das grandes reformas introduzidas pelo Papa JOAN XXIII, encontram-se no Concílio Ecumênico Vaticano II, e vemos que, dentro das bases que se fazem, muitos se baseiam nos Princípios e Postulados da Maçônica Francesa. Nós vemos também ou nos perguntamos.

Que justificação teve JOÃO XXIII para decretar a abolição das Bulas excomungatórias que até antes da sua chegada ao trono de São Pedro ainda estavam em vigor?

No ano de 1935 ANGELO ROCALLI, Arcebispo de Mesembria, delegado apostólico na Turquia, pelos tempos da guerra que corria, tal como outros padres e religiosos, são obrigados a vestir roupas de leigo.

É precisamente nessa época que é convidado a ingressar numa sociedade inicática herdeira dos ensinamentos ROSACRUZ e que tanta força lhe foi dada no passado LOUIS CLAUDE DE SAN MARTIN o CONDE DE SAINT GERMAIN e o CONDE DE CAGLIOSTRO.

Pier Carpi, sério investigador jornalístico e num tempo forte detrator de todo o tipo de sociedades inicáticas ou secretas, é ele, paradoxalmente, quem deveria encontrar no decurso das suas pesquisas as provas documentais da iniciação maçônica na Turquia de ÂNGELO RONCALLI (PAPA JOAN XXIII).

Este grande jornalista relatou o processo dessa iniciação e descreve amplamente o ritual da mesma.

Também conta que em uma das Tidas realizadas em Logia Aberta, AngELO RONCALLI cai em um transe místico de longa duração e é precisamente nestas circunstâncias que dita as suas já famosas profecias.

Os detalhes desta história estão na obra "As Profecias de JOAN XXIII" de Pier Carpi e publicada por edições Martinez Roca (Espanha).

PAPA PIO IX foi Maçom conhecido no mundo profano como JOAN FERRETI,
As acusações de Le-Febre chegaram a estabelecer uma ligação certa entre São Pedro e a Maçonaria.

IL BORGHESE, Semanário da extrema direita italiana, também falou de uma longa lista de prelados maçons...

PELLEGRINO, Arcebispo de Turim;
Secretário de Estado VILLOTI;
POLETI Vigários de Roma;
o belga SUENS e até
o secretário privado de Paulo VI, PASCUALE MACCHI, que estava inscrito na maçonaria desde em 23 de abril de 1958, quando era secretário do arcebispado de Milão, Monsenhor MONTONI entre outros.

O Grão-Mestre da Maçonaria Italiana, LINO SALVAN, médico socialista, foi frequentemente identificado como porta-voz mais ouvido da organização maçônica dentro do Vaticano e um dos artífices da paz entre os dois domínios, em setembro de 1976.

Nunca se soube porque Pio XII negou sempre a GIOVANI MONTINI (PAULO VI) o cardealato.

Em 24 de novembro de 1958, 20 dias após ser elevado ao trono de São Pedro, ÂNGELO RONCALLI (JUAN XXIII) nomeia 23 novos cardeais entre eles está GIOVANI MONTINI.

JOAN XIII em 1960 dá a sua anuência para que se proceda a estudos sobre as sociedades esotéricas e inicáticas e suas relações com a Igreja.

Durante o decurso das investigações, constatou-se que as chaves dos TEMPLÁRIOS, ROSACRUZES, Organizações MAÇÔNICAS e MARTINISTAS, nunca se perderam ou se perderam para sempre, mas de vagar de uma organização para outra, sempre estiveram zelosamente guardadas dentro da própria Igreja.

No passado, houve pontífices que tinham uma relação estreita com sociedades esotéricas e de tradição eminentemente ocultista, como BENEDICTO IX (1032 - 1034) BONIFÁCIO VII (984 - 985).

Foram católicos e fiéis praticantes os maiores mestres da tradição esotérica da alta escola:
NOSTRADAMUS (Ocultista e Astrólogo); CORNÉLIO AGRIPPA (Ocultista e esoterista); SANTO ALBERTO MAGNO (astrólogo); SANTO TOMÁS DE AQUINO (mago branco e discípulo de Alberto Magno) LEONARDO DA VINCI (mago, esoterista, ocultista e designer.

No caso muito particular de CAGLIOSTRO, que foi perseguido pela Inquisição, sempre defendeu a íntima relação e validade entre esotérico e exotérico.

Prosseguiu os debates teológicos com o respeitado Grão-Mestre MANUEL PINTO da FONSECA, cuja presença foi conduzida pelo alquimista Frei UMILE e o seu guia espiritual ALHOTAS. Debate que continuaria com o Papa CLEMENTE XIII, do qual se tornaria grande devoto e amigo.

A prova vital de que há mais informações sobre esoterismo, magia e ocultismo e Francmaçonaria em bibliotecas não maçônicas, temos na pessoa de ALPHONSSE LOIS CONSTANT, mais conhecido entre os estudiosos de esoterismo como ELIPHAS LEVI ZAHED, que estudou e ordenou padre no seminário de Saint Sulpice.

Por essa situação tão especial, ele teve acesso a todas as bibliotecas de conventos e seminários da época.

O fato de possuir uma vasta cultura e de falar várias línguas facilitou-lhe o poder consultar antigos e raros documentos que supostamente a inquisição tinha feito pasto das chamas.

Por esta razão e seu espírito liberal, logo foi considerado perigoso dentro da própria igreja católica.

Foi repudiado por ela em 1841.

Pertenceu a diversas organizações maçônicas, entre as quais podemos enumerar "A FRATERNIDADE MAÇÔNICA D Introdução à Maçonaria do Rito York"; "A IRMANDADE DA LUZ" e a "SOCIEDADE ROSACRUCIANS DE ANGLIA".

Após o resultado das investigações ordenadas pelo PAPA JOÃO XXIII e complementando os estudos de LEVI ZAHED, daria início ao processo que levou à eliminação das BULAS de excomunhão da FRANCMASONARIA.

Fonte:
Grupo logiademasons. Em nome de William Felipe Perez

Artigo copiado da publicação oficial da Grande Loja do Rito de York na BOLÍVIA (outubro de 1993)

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