Maçonaria é uma ordem fraternal de corte simbólico. Isso significa que o conhecimento implementado pela nossa fraternidade deve ser compartilhado de forma escalonada para fornecer ao iniciado as informações necessárias para se considerar um maçom instruído.
A maçonaria cumpre esse objetivo dividindo-se naquilo que nós chamamos de "graus".
Neste sentido, a maçonaria simbólica compreende apenas três graus:
Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom.
Estes três degraus contemplam saberes independentes mas relacionados uns com os outros.
De tal sorte que um Companheiro explora os conhecimentos do seu grau baseado no conteúdo aprendido no grau anterior.
É importante mencionar que os graus simbólicos são administrados exclusivamente pelas chamadas “Grandes Logias”.
Isto permite que os graus simbólicos não pertençam administrativamente a nenhum “Rito” em particular.
Este último deve ser matizado; pois, embora seja verdade que a maçonaria simbólica não é administrada por um ritual específico, ritualisticamente falando, existem afinidades entre graus simbólicos e alguns ritos específicos.
Vamos dar um exemplo para entender o acima:
O grau de Mestre Maçom, administrado por uma loja “praticante” de rituais “escoceses” terá consistência e sequência com os graus que o Rito Escocês Antigo e Aceito administra (do quarto grau ao grau 33).
Por sua vez, o mesmo grau de Mestre Maçom, administrado por uma loja praticante de rituais “americanos” terá coerência e sequência com os graus administrados pelo Rito York. (Arco Real, Maçonaria Críptica e Maçonaria Templária).
Apesar disso, é importante esclarecer que independentemente do tipo de rituais que sejam “praticados” na loja simbólica (ou azul) do Mestre Maçom em questão, este tem a possibilidade e o poder de ingressar no rito maçônico de sua escolha.
Diferente é na maçonaria anglo-saxônica, que não reconhece graus superiores, se aceitar a existência de Graus Colaterais, aqueles que coexistem com suas próprias autoridades, e aos quais um mestre maçom pode acessar livremente.
Consequentemente, existe liberdade de prática de um determinado ritual ou ritual, como também de pertença, de acordo com a sua preferência a uma ou outra Grande Logias.
(Fonte: Blog do Maçom)
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