Nas antigas oficinas da Maçonaria, a pedra bruta simboliza o ser humano em seu estado inicial: tosco, imperfeito, dominado por suas paixões e seu ego.
É a matéria não polida que deve ser trabalhada com o martelo da vontade e o cinzel do discernimento.
O ego, como essa pedra não esculpida, é pesado, resistente à mudança, cheio de arestas que ferem os outros e a si mesmo.
Mas não se trata de destruí-lo, mas sim de transformá-lo.
O maçom não nega seu ego: reconhece-o, confronta-o e pole-o.
Cada golpe que ele dá na sua pedra interior é uma lição de humildade, cada fragmento que cai é uma ilusão a menos que o afasta da verdade.
O trabalho é silencioso, constante, sem aplausos, mas profundamente libertador.
Dominar o ego não é desistir de si mesmo, é recuperar a essência que o ego esconde.
Assim, a pedra bruta se torna pedra cúbica: firme,
útil e
digna de fazer parte do Templo.
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