Parando...
No mar de infinitas possibilidades, cada um "escolhe" suas próprias correntes e elas determinam e excluem todas as outras.
Na verdade não é uma escolha, mas sim um impulso, um impulso que determina sempre as condições da vida de alguém se justificando ou não as convicções que se tem sobre isso.
Somos transformados por aquilo
que nos permitimos transformar.
Mas quando a vida entra nos pedindo uma direção completamente desconhecida, completamente longe das maneiras habituais, dificilmente respondemos positivamente.
Sempre tendemos a reverter
aos velhos hábitos.
Você sempre tende a manter um estado onde você pode ter um mínimo de controle.
O seu próprio sistema interior rejeita o desconhecido porque não consegue controlá-lo e adaptar-se ao novo e perder-se a si mesmo.
Quanto mais nossas convicções estiverem enraizadas na cabeça da nossa consciência, mais difícil será poder ter "novos olhos".
Abandonar, deixar ir,
parece-nos paradoxalmente
um ato de acolhimento.
Uma revolução total na qual há uma profunda aceitação da sua realidade interior e, ao mesmo tempo, uma abertura para isso tudo pode mudar.
No entanto, quando a resistência interna é muito forte, não se pode reivindicar um ato revolucionário.
Os limites são compreendidos e aceitos,
e aprendidos a deixar ir.
Não faz sentido se culpar ou se culpar, fragilidade faz parte do ser e deve ser respeitada.
(Elisa Mignani)
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