PROSTITUIÇÃO E CARMA NA HERMÉTICA KABBALAH
Energia sexual
como arkana sacrada.
Na Kabbalah hermética, o desejo sexual e a energia do corpo (Yesod) são reflexo das águas inferiores, que podem elevar-se para Tiféret (a beleza da alma) ou cair para os Qliphoth (cascascas vazias do ego, prazer sem espírito).
Prostituição em qualquer de suas formas profana Yesod, o alicerce da alma, transformando o Templo (o corpo) em mercado.
Atrai karma qlifótico
Manipular através da beleza, lucrar com o desejo, ou estar em uma relação por interesse material invoca as forças da Qliphah de Gamaliel, o “obsceno espelho de Yesod”, regido pela ilusão, narcisismo, e Lilith no seu aspecto inferior.
Lilith representa a sombra feminina que seduz sem amor, que recebe mas não dá, que tira sem integração.
A mulher que se torna apenas corpo, perde a alma na venda da sua imagem.
O karma de não se valorizar
Quando uma mulher não se respeita nem se valoriza como encarnação da Shekhinah (a presença divina), sua alma se desagrega.
A alma feminina é receptáculo do Santo Ruaj (sopro divino).
Se oferecido sem amor, sem propósito sagrado, esse vaso quebra-se, e entra a ruína espiritual.
"O ventre se torna um abismo sem luz,
e o que lá se planta
não floresce em vida, mas em vazio. ”
Maridos por interesse = Eslavidão cármica
Casar por status, riqueza ou conforto é pacto sem alma. Isso gera carma de escravidão emocional: a mulher será em futuras encarnações um objeto possuído, sem autonomia, sofrendo o que ela gerou.
A alma está acorrentada ao material, e perde o acesso aos mundos superiores.
O retorno do não transmutado
Na alquimia espiritual, o que não é sublima, volta como sombra.
O corpo usado para controlar acaba escravizando a alma.
O “poder” de manipular os homens por luxúria cria egredores que se alimentam da sua essência e geram vícios emocionais, traições, confusão e vazios que nenhum luxo pode preencher.
CURA É POSSÍVEL
Mas nem tudo está perdido. A beleza pode ser santuário, se consagrada ao amor verdadeiro, à arte, à devoção.
A mulher que reconhece a sua sombra, que honra o seu corpo como templo, e que serve com amor e luz, pode purificar-se e tornar-se sacerdotisa da Shekhinah.
"Aquela que vendeu sua luz"
Vendeu o teu corpo por ouro fugaz, sem saber que sua alma estava morrendo por trás.
Mostrou a tua pele, escondeu o teu ser,
e em cada olhar, você perdeu o seu ontem.
Você foi templo, você foi rainha, você foi flor...
Mas trocou a tua graça por amor falso.
Onde está a chama do ventre divino?
Onde seu canto, seu fogo, seu destino?
Mas se um dia você acordar e quebrar correntes,
e lavar o teu rosto com lágrimas cheias...
...A Shekhinah está esperando por você, sem julgamento ou ressentimento, para vestir seu corpo com roupas de honra.
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