A TÁBUA DE ESMERALDA, INTEMPORAL ...

 

“O que está em baixo é como o que está em cima, e o que está em cima é como o que está em baixo, para realizar os milagres de Uma Coisa.”
Este verso intemporal da Tábua Esmeralda sussurra a fundação da alquimia hermética.

Revela uma simetria sagrada entre o cosmos e o eu, onde os movimentos das estrelas e planetas espelham as correntes do nosso mundo interior, e as leis que guiam as galáxias também moldam a alma humana.

A alquimia nunca foi invenção da humanidade.
É a linguagem de transformação da natureza, descoberta por aqueles que ousaram observar profundamente.

Na queda das folhas, na destilação das ervas, na virada das estações, a natureza realiza a Grande Obra à vista de todos.

Os antigos alquimistas não procuravam dominar a natureza, mas harmonizar-se com ela.

Eles espelharam os ritmos dela, entendendo que a verdadeira mudança começa não no laboratório, mas no interior.

A Pedra Filosofal nunca foi
apenas sobre ouro.

Simbolizava um estado radiante de ser, uma jóia interior, formada no cadinho do corpo e da mente, refinada através da consciência, disciplina e alinhamento.

Era o coração alquímico da magia: o poder de transformar, de unificar espírito e matéria, acima e abaixo.


Paul Foster Case escreveu uma vez: "O Equilibrium é a base da Grande Obra”.

Esse equilíbrio não é um flofo filosófico, é a realidade vivida do indivíduo acordado, alinhado tanto com a ordem cósmica quanto com a Terra sob seus pés.

E nessa harmonia, o milagre da Uma Coisa revela-se, de novo e de novo, em cada respiração, em cada ciclo, em cada ato de se tornar.

Comentários