A iniciação maçônica não é um ato único, mas um processo gradual, uma ascensão por etapas.
Não se trata de acumular graus, mas de transitar, viver e encarnar os símbolos que cada um representa.
Podemos observar que os três graus simbólicos se consolidaram recentemente no século XVIII e que a sua progressão está carregada de ensinamentos morais e filosóficos cada vez mais profundos:
“O ritual é uma ferramenta de desenvolvimento moral e intelectual,
não um sistema de classificação.”
Do ponto de vista inicial, cada grau representa um estágio da alma:
-o Aprendiz é a infância espiritual, o despertar para a consciência;
-o Companheiro, a juventude do pensamento, o exercício do saber;
-o Mestre, a maturidade da alma, o confronto com a morte e a promessa de ressurreição em uma nova vida.
Albert Pike deixa claro que: “Não se promove por tempo nem por direito, mas por compreensão. Cada grau é um estado de ser. ”
E Wirth acrescenta que: “Só se avança na medida em que o eu interior se transforma. ”
O simbolismo hermético reforça isto: a solve et coagula é progressiva, não instantânea.
Cada etapa purifica, separa e reconstitui uma parte do ser. Por isso, quem corre pelas graus sem ter assimilado cada um... não terminou um nem iniciou outro.
A iniciação maçônica é um ritual transformador que marca a transição de um indivíduo comum para um maçom, simbolizando uma nova fase de consciência e responsabilidade.
PARA ENTENDER ...
O que é a Iniciação Maçônica?
Comentários
Postar um comentário