O Olho que Tudo Vê, símbolo universal da consciência divina e da iluminação interior.
Nuvens e raios de luz evocam a ideia de que a Verdade não é imediata, mas gradualmente se revela para aqueles que perseveram na purificação da mente e do coração.
Através das nuvens, onde elas se dissolvem, as palavras começam a se entrelaçar: isto representa a percepção do Logos divino, que permeia a matéria e uma mente nublada não consegue discernir.
Olhando mais de perto, você vai notar como os raios irradiam de uma fonte central: isto lembra o conceito hermético da "Lux oculta", a Luz escondida na escuridão da matéria-prima.
Em todas as fases da Grande Ópera - Nigredo, Albedo, Rubedo - o Alquimista é chamado a reconhecer esta Luz interior, ascendendo da confusão à claridade, da multiplicidade à unidade.
O Olho é, portanto, um símbolo de uma consciência não apenas intelectual, mas total: uma iluminação da alma que dissolve as sombras da ignorância.
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