OS PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E A MAÇONARIA: Uma jornada rumo à sabedoria (José da Silva Anchieta)

Resumo 

 O artigo explora os princípios filosóficos e a Maçonaria, a sua busca pela sabedoria, revelando seu papel na compreensão da existência e das relações humanas. 

Esses princípios, essenciais para a re flexão filosófica, influenciam o pensamento maçônico e sua evolução ao longo do tempo. 

A aborda gem filosófica na Maçonaria se manifesta nas cerimônias, refletindo a busca pela virtude. 

A aplicação moral dos ensinamentos é um dos princípios fundamentais para o desenvolvimento humano e maçônico, promovendo uma compreensão mais profunda da existência e das relações sociais, con tribuindo para uma sociedade mais justa.  

Introdução 

 A maçonaria, uma instituição da tradição dos en sinamentos esotéricos por muitas vezes assim é defi nida, cujas suas bases originárias remontam a perío dos bem distantes de nossa atualidade, é constituída por uma definição de fraternidade que permeam complexidades simbólicas por meio de seus ritos e tradições. 

O presente artigo propõe-se a investigar e elucidar os princípios filosóficos que servem como um forte alicerce fundamental para a maçonaria, a jornada intelectual não poderia caminhar por outras trilhas na busca da sabedoria. 

Diante de uma inter pretação em que detalha o processo histórico filosófico, a investigação empreendida pretende apre sentar que ao longo dos tempos, suas ideias serviram de bases para influência dos pensamentos importan tes em diferentes camadas da sociedade. 

 Os princípios filosóficos são fundamentos concei tuais que permeiam a reflexão filosófica, constituindo a base sobre a qual se erguem sistemas de pensa mentos e teorias. 

Estes princípios se corroboram com as definições de perguntas sobre o que é filosofia “no decorrer da história, muitas foram as definições de filosofia formuladas por filósofos”. 

E, não apenas fornecem alicerces para uma construção lógica de argumentos, mas também ori entam algumas ações que orientaram e orientam as diferentes compreensões de mundo, da existência e das relações humanas. 

Em seu cerne, os princípios filosóficos são axiomas fundamentais que influenciam interpretações e análise crítica de ideias que propor cionam uma estrutura para a formulação de conceções sobre a natureza da realidade, da moralidade, da verdade e de outros conceitos filosóficos fundamentais. 

Às vezes essas concepções tomam ru mos inesperados nas obras de outros escritores. Interpretadas à luz de um tempo posterior, as que eram centrais podem tornar-se secundárias e vice versa, assim como as que foram descar tadas podem ser retomadas e valorizadas, ganhando uma importância maior do que a pretendida originalmente. 

O que todas essas concepções tem em comum? 

O que dá a elas o direito de serem chamadas de “filosofia”? 

A investigação e articulação de princípios filosófi cos são inerentes ao empreendimento filosófico, ser vindo de ferramentas essenciais para explorar ques tões fundamentais e moldar perpectivas sobre a con dição humana e o universo. 

Estes princípios não ape nas servem como orientadores para o pensamento filosófico, mas também desempenham um papel cru cial na análise crítica que envolvem sistemas de crenças, argumentos que sejam éticos e teorias metafísi cas, contribuindo para o avanço contínuo do diálogo e da compreensão no campo filosófico. 

 Os princípios filosóficos não são estáticos, mas dinâmicos, e agregando novas ideias ao longo do tempo à medida que novas ideias e formas de pensa mento são introduzidas e paradigmas são desafiados. 

Este dinamismo é evidente na história da filosofia, onde as escolas de pensamento surgem, dialogam entre si e, por vezes, cedem lugar a novas aborda gens. 

Obviamente, não poderíamos aqui dar conta de todos os detalhes desse pro cesso, mas, tomando como base alguns de seus aspectos, e sem jamais desconsi derar o fato de que estão em geral inter ligados, talvez seja possível ilustrar al guns tópicos da história do pensamento. 

A começar, por exemplo, pela etimolo gia da palavra grega philosophia , que significa amor à sabedoria: nossa primei ra questão é identificar que sabedoria é essa e de que modo pode ser alcançada. 

Os princípios filosóficos da maçonaria, não pode riam percorrer caminhos diferentes dos mencionados anteriormente em comparação à filosofia. 

A apreen são do significado da filosofia e a utilização de seus princípios como alicerces são de extrema relevância para a compreensão substancial dos preceitos maçô nicos. 

Uma definição interessante respondendo a uma indagação sobre o porque a maçonaria é filosó fica. Encontramos algo próximo de uma definição, essencialmente parte da filosofia, “é filosófica, porque em seus atos e cerimônias ela trata da essência, pro priedades e efeitos das causas naturais”. 

A abordagem filosófica manifesta-se nas cerimô nias por meio da análise sistemática da essência, pro priedades e efeitos das causas naturais, representando um esforço intelectual voltado para a compreen são mais profunda do cosmos. 

Este enfoque trans cende a mera observação superficial, situando-se em um plano de reflexão mais abstrato e conceitual. 

Ao investigar as leis da natureza, a prática filosófica vin cula-se à investigação das bases primordiais da moral e ética pura, estabelecendo assim um diálogo entre os fundamentos ontológicos e axiológicos. 

Ontológico por ser associada aos ensinamentos sobre a natureza do ser e da realidade. 

Ela representa a jornada do maçom em busca da verdade, do auto conhecimento e da compreensão mais profunda da existência. 

O que nos leva a explorar profundamente as questões fundamentais sobre a natureza da reali dade, a essência da existência e o propósito da vida. 

Nesse contexto, a abordagem axiológica na ma çonaria envolve uma intensa reflexão sobre os valores universais, como a verdade, a liberdade, a igualdade, a fraternidade e a solidariedade. 

Esses valores não apenas orientam as ações e interações dos maçons entre si, mas também influenciam suas relações com a sociedade. 

Dando todo sentido a palavra axiologia, que é a área da filosofia que estuda os valores e juízos de valor, que se relaciona com os princípios morais e éticos que são considerados essenciais para o desenvolvimento humano e a construção e consolidação de uma sociedade mais justa e compassiva. 

A análise crítica dessas leis naturais e sua relação com os princípios morais revelam uma busca inces sante por um entendimento holístico e integrado do universo. 

Nesse contexto, as cerimônias assumem um papel não apenas ritualístico, mas também epistemo lógico, ao fomentar uma profunda reflexão sobre o significado das ações humanas dentro de um contex to moral e ético. 

A interseção entre a filosofia e as práticas cerimoniais, assim, oferece um terreno fértil para a exploração intelectual, proporcionando sabe res valiosos sobre a interconexão entre a natureza, a moralidade e a ética na busca pelo conhecimento e compreensão mais ampla do mundo o qual vivemos. 

O conhecimento e a moral 

A moralidade maçônica, intrínseca à prática ritualística, é elucidada através da representação simbóli ca, evidenciando a complexidade e profundidade de seus ensinamentos éticos. 

Cumpre ressaltar que o pensamento místico não se vincula à exatidão cientí fica, que demanda uma validação empírica dos fenômenos. [...] leva a se utilizar os símbolos, das ale gorias, das comparações e das imagens literárias, pois tudo o que se encontra fora da realidade concreta e palpável do Homem, só pode ser exprimido e difun dido através do simbolismo. 

Tal emprego simbólico evidencia a eficácia destes recursos em viabilizar a expressão e difusão de ideias que transcendem a compreensão imediata, contribu indo, assim, para uma comunicação mais profunda e abrangente. 

Buscar fundamentos filosóficos como alicerces para o progresso na jornada maçônica implica na apreensão de que as representações simbólicas e a interpretação do simbolismo desempenham um papel de extrema utilidade e relevância nesse contexto, proporcionando uma compreensão mais profunda e significativa para o desenvolvimento na vida maçônica. 

Não obstante, nós como seres em constante esta do de formação e aprendizado, imperativo se torna a busca incessante por significados, a fim de perpetuamente adquirir conhecimento e autoconhecimento. 

Conhecer é um ato de identidade do conhecedor como tal e do conhecido como tal. [...] 

Conhecer é um agir, que precisa de um outro, de um objeto. Sujeito e Objeto do agir são correlativos. 

O específico do conhecer reside nisto: O sujeito e o objeto estão no mesmo ato, se identificam no ato. 

Isto exprimimos dizendo: o conhecedor como tal ( não como ser físico) e o conhecido como tal (não como ser físico) se identificarem. Mas esta identidade, posta no ato, pres supõe a diferença do conhecedor em si e do conhecido em si. 

No ato de aquisição de conhecimento, culmino por me equiparar ao outro não apenas em dimensões físicas, mas sobretudo em termos de intencionalidade. 

Essa plena coexistência transcende as fronteiras da distância, sublinhando que o entendimento não se restringe a uma mera reprodução de conceitos contidos exclusivamente em minha consciência, mas configura-se como um processo de interação significativa e partilha de perspectivas. 

A análise do processo de conhecimento emerge como um dos fundamentos primordiais em diversas correntes filosóficas, caracterizando-se como uma incessante busca por compreender tanto a natureza intrínseca do ser humano quanto o entorno que o circunda. 

Nesse contexto, filósofos reconheceram a necessidade premente de investigar, de maneira cri teriosa, a própria faculdade de conhecer, antes de atribuir plena confiança às percepções e compreen sões resultantes das interações cognitivas com o am biente. 

Os maçons, através da leitura, adquirem conhecimento. 

Podem também, conhe cer empiricamente observando fatos que já antecederam na história da Maçonaria. A partir daí optam, ou não, [...] para se transformar e se modernizar. 

Portanto, a jornada que permea o processo de conhecer dos maçons, seja pela leitura e pela experiência, representa uma dualidade enriquecedora. 

A habilidade de adquirir conhecimento através da investigação literária, aliada à compreensão direta dos acontecimentos passados, oferece aos maçons a oportunidade de decidir conscientemente sobre sua transformação e modernização. 

Nesse contexto, a es colha consciente em concordar e seguir ou rejeitar essas influências revela-se como um ponto crucial, destacando a autonomia e a responsabilidade que estão em conjunto ao processo de evolução maçôni ca. 

 Moralidade maçônica 

Ao iniciarmos uma reflexão sobre a moralidade maçônica é necessário compreender o significado da moral e a sua distinção da ética. 

Embora os termos sejam usados muitas vezes como sinônimos, é válido fazer uma diferenciação. 

A palavra moral vem de origem no latim, possui seu significado costume, referindo-se a um conjunto de normas do comportamento humano. 

A palavra ética, vem de origem grega ethikos , possui seu significado modo de ser. 

A característica específica do homem em comparação com os outros animais é que somente ele tem o sentimento do bem e do mal, do justo e do injusto e de outras qualidades morais. 

Então, para Aristóteles, a ética tem como tarefa, ensinar os bons costumes, que tem como base o bom caráter, ou seja, um dos princípios essenciais para a ordem maçônica. 

Nesse sentido, as questões morais vão muito além, por terem a sua preocupação nas ações humanas segundo os hábitos que são estabele cidos. 

Entendemos que a aquisição das virtudes éticas ocorre por meio de uma prática contínua ao longo da vida. 

Nas obras de Platão, também encontra-se frag mentos e afirmações sobre a perspectiva ética e moral, com fundamentos direcionados para existência da organização política, o que implica na preocupação de uma cidade justa, mas que depende de um cida dão educado para obtenção de conhecimento pleno e possuir a virtude como seu principal valor. [...] 

Platão compõe seus primeiros Diálo gos, geralmente chamados “diálogos socráticos”, pois tem Sócrates persona gem central. [...] 

Em geral, os “diálogos socráticos” desenvolvem discussões sobre ética, procurando definir determinada aplicação moral dos ensinamentos constitui a base primordial para um desenvolvimento humano, cujo avanço é sustentado pela análise crítica e estudo diligente. 

Romper com a rigidez moral representa não apenas um ato de superação individual, mas também os primeiros passos em direção a uma com preensão mais profunda e significativa. 

Mas o que exatamente constitui essa rigidez moral. 

Será a mera conformidade às regras e tradições estabelecidas não foram mencionados os diálogos Críton e Eutífron, ao longo da vida e de ensinamentos ou implica em seguir um caminho sem desvios do padrão moral sem questionamentos. 

Talvez, seja o desafio de transcender os padrões morais preexistentes, criando novos paradigmas de acordo com ideais pessoais e contextos éticos contemporâneos. 

As leis morais devem convergir para um único caminho, o da virtude, essencial compreender sua existência, ainda que de forma incompleta, antes de aplicá-las. 

A aplicação moral dos ensinamentos se encontram com as experiências diárias, representando um contínuo esforço para escapar da ignorância e afastar-se da obscuridade, almejando, assim, a busca pela luz do conhecimento. 

Uma propriedade comumente atribuída à consciência moral é de que ela nos fala como uma voz interior, geralmente nos inclinando para o caminho da virtude. 

 Mas o que é virtude? 

A palavra virtude deriva do latim virtus – “força ou quali dade essencial” – e significa, no contexto da moral, a qualidade ou a ação que dignifica o ser humano. 

O aperfeiçoamento moral do ser humano é uma das premissas das maçonaria, se não for a maior, pois o constante trabalho para que se alcance condiz com a labuta em permanecer distante das imperfeições e defeituosas concepções, próximas das paixões mundanas, o que dificulta as percepções sobre a verdadeira construção moral. 

O ensinamento moral perpassa por conhecimen tos cujo suas bases são diretamente relacionadas a um caminho da retidão assertiva, sejam elas nas esco lhas do cotidiano ou nas decisões internas do maçom. 

Jornada rumo à sabedoria 

Seguir rumo à sabedoria consiste em tomar deci sões que correspondem em uma visão prática das ações, ou seja, refletir sobre as condições e quais critérios deverão ser considerados para tais escolhas. 

Sobre a vida prática, ela tem como concepção central a moral. 

Ainda no mesmo contexto, “a reflexão sobre os princípios morais que determinam nossas ações.”  

São importantes para o nosso desenvolvimento, não desconsiderar que esses princípios partem de uma série de aprendi zados ao longo da vida e em locais diferentes que estamos inseridos. 

E, “a ignorância oprime a sabedo ria [...], a violência alavanca o terror [...]” 

Ou seja, cada vez mais que me aproximo da sabedoria a inteligência e entendimento sobre as coisas estão presentes. 

Então, estamos tratando de uma sabedoria que sua existência depende do tempo e a experiência, e que é adquirida com as situações e aprendizados em cada momento da vida, e não algo inato. 

Questiona mento que esbarra em teorias e afirmações filosóficas ao longo da história da humanidade, mas que passa ser valida sua contestação para expandir e consolidar avanços nos estudos sobre o tema. 

O passar do tempo e amadurecimento das ideias por si só não são validadores de sabedoria, e não surge de maneira natural. 

Retomando o pensamento sobre a reflexão, a sabedoria não é somente um resultado de uma série de aprendizados, mas experiências que levam à reflexão dos pensamentos e como agir em determinadas situações da vida do modo que estejam próximas de acertos. 

Segundo Aristóteles, a sabedoria é uma das mais elevadas formas de conhecimento que um ser humano pode alcançar obtendo a capacidade de contemplar as coisas mais elevadas e divinas, buscan do o entendimento último da realidade. 

Para Aristóteles, a sabedoria envolve não apenas o conhecimento restrito ao saber teórico, mas também a aplicação prática desse conhecimento para alcançar o bem supremo, que ele identifica como a felicidade ou eudaimonia. 

Eudaimonia significa prosperidade, boa fortuna, bom destino. 

O homem feliz (eudaimon) é aquele cujo destino é afortunado, seja porque possui qualidades que lhe foram dadas por uma divindade (daimon) e que por essa razão conduz a vida sempre em direção do melhor, seja porque, como querem os filósofos, adquiriu esses dons ao longo da vida.

A sabedoria, portanto, implica não apenas conhe cer o que é bom, mas também agir de acordo com esse conhecimento para alcançar a excelência moral e ter uma vida virtuosa. 

Pode-se afirmar que, na definição de Aristóteles, a sabedoria é o conhecimento mais completo e profundo, que guia o ser humano em direção à realização plena e à felicidade, ou seja, o supremo bem. 

Então, sabedoria, um dos grandes pilares na maçonaria, pode ser interpretada como o distanciamento da ignorância e ações que passam a ter utilidade, principalmente saber dosar da bondade sem que a mesma esteja fora do entendimento de que é válida para algo relacionado à vida. 

O estudo, o exercício dos conhecimentos, que por muitas vezes são adquiridos ao longo da jornada de aprendizado, confirma que a compreensão do que é ser bom e ativo faça todo sentido nas ações desenvolvidas. 

Se aplicar a inteligência, é possível que se obtenha resultados com qualidade e que sejam refe rências para outras pessoas. 

O sábio é o que reconhece suas limitações e por ter este discernimento, torna-se mais compreensivo em situações duvidosas que estão associadas ao seu crescimento intelectual. 

Assim, pouco a pouco, consegue aprender mais e não fica estagnado no egoísmo, na ignorância e nas pai xões limitadoras de novos saberes. 

 Considerações 

A abordagem dos princípios filosóficos e a maço naria oferece uma visão esclarecedora sobre a jorna da rumo à sabedoria, que destaca a importância fundamental da reflexão e da prática moral em busca do conhecimento e que seja o mais completo e profundo. 

Ao explorar os fundamentos filosóficos que per meiam a tradição maçônica, torna-se evidente que essa jornada não se limita apenas ao domínio intelectual, mas também envolve uma profunda integração dos princípios éticos na conduta da retidão nas inte rações humanas. 

Por meio da análise crítica e da investigação dos princípios filosóficos, os maçons são incentivados a transcender os limites do pensamento e a buscar uma compreensão mais profunda da existência e da moralidade. 

A moralidade maçônica, intrínseca à prática ritualística, é elucidada por meio de representações que são simbólicas, evidenciando a complexidade e a profundidade de seus ensinamentos éticos. 

Essa abordagem não apenas fornece uma estrutura para o desenvolvimento individual, mas também contribui para a construção de uma sociedade mais justa. 

Seguir rumo à sabedoria na Maçonaria não é ape nas uma questão de adquirir conhecimento relatados em livros, mas também de aplicar esse conhecimento na busca por uma excelência moral. 

A sabedoria, também concebida pelo filósofo Aristóteles e refleti da na tradição maçônica, é o resultado de uma jorna da constante de aprendizado, reflexão e ação, guian do para que o ser humano esteja em direção à reali zação plena e à felicidade. 

Essa busca pela sabedoria não tem apenas um caráter individual, mas também um compromisso coletivo com o aprimoramento da humanidade como um todo. 

Por fim, a jornada rumo à sabedoria, é uma jorna da de autodescoberta e transformação, na qual os princípios filosóficos servem como guias e inspirações ao longo do caminho. 

Ao integrar a reflexão filosófica com as práticas ritualísticas e éticas, os maçons têm a oportunidade de explorar o conhecimento humano e buscar uma compreensão mais profunda da vida e do universo. 

Essa jornada é uma busca incessante pela verdade, pela virtude e pela excelência moral, representando o compromisso que o maçom possui com a busca da sabedoria em todas as suas formas e manifestações.  

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