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No entanto, esse tema costuma ser envolto em confusões e mal-entendidos — muitas vezes usados para desinformar ou deslegitimar irmãos e Lojas que atuam com total legitimidade fora do circuito tradicional.
ORIGEM DO CONCEITO
A ideia de “regularidade” remonta ao século XVIII, especialmente após a fundação da Grande Loja de Londres e Westminster em 1717 (hoje conhecida como Grande Loja Unida da Inglaterra - GLUI). A partir daí, as potências maçônicas passaram a reconhecer umas às outras com base em determinados critérios de “regularidade”, ou seja, aderência a princípios considerados essenciais para a prática maçônica.CRITÉRIOS GERAIS DE REGULARIDADEOs critérios para uma potência ser considerada regular geralmente envolvem:
Origem legítima (ou regular)
deve ter sido fundada por outra potência reconhecida.Prática dos Antigos Landmarks
como crença em um Ser Supremo, o uso de um Livro da Lei Sagrada no altar, entre outros.Soberania
deve ter jurisdição sobre as Lojas dentro de seu território.Reconhecimento mútuo com outras potências regulares.MAS ATENÇÃO! REGULARIDADE NÃO É MONOPÓLIO
Embora a Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI) seja vista como referência por muitas potências ao redor do mundo, ela não possui autoridade universal sobre a Maçonaria mundial. O mesmo vale para qualquer outra potência nacional ou internacional.Nenhuma potência maçônica detém o poder de governar ou deslegitimar lojas ou irmãos que não estejam sob seus auspícios.A soberania maçônica é territorial e limitada. Uma potência só tem autoridade sobre as Lojas que estão sob sua própria obediência e reconhecimento. Fora disso, não pode impor regras, nem negar a condição maçônica de qualquer outro grupo ou irmão.A LIBERDADE DAS LOJASMuitas lojas trabalham de forma independente ou sob potências alternativas, mantendo os mesmos ritos, valores e compromissos com a moral, a fraternidade e o aperfeiçoamento humano. Essas lojas são tão legítimas quanto qualquer outra, mesmo que não sejam reconhecidas por determinada potência regular.A Regularidade, portanto, deve ser vista como um critério administrativo e de reconhecimento mútuo, e não como um sinônimo de “ser maçom de verdade” — ideia essa frequentemente usada de maneira elitista ou sectária.CONCLUSÃORegularidade Maçônica é um conceito útil, mas não absoluto. O verdadeiro maçom sabe que a essência da Ordem está na prática dos princípios maçônicos, e não em um selo de aprovação conferido por outra potência.Ser maçom é ser fiel à Luz,
à Verdade e à Fraternidade.
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