Vivemos em uma sociedade que nos educa e nos treina a ser potencialmente e perigosamente invejosos, por quê? Já desde crianças que vivemos na comparação, os outros são apenas um metro para nos medir: quem é mais bonito, mais forte, mais inteligente.
Na escola, as qualificações infelizmente servem mais para aumentar essa ganância do ego do que para medir o conhecimento pessoal.
No mundo do comércio então somos obrigados a ser homologados e, portanto, a seguir uma regra: conseguir esse carro, ter essa casa, esse emprego, uma mulher é linda se tiver esse tamanho de seios, ter dinheiro no banco, etc...
E o resultado? É a luta cega da inveja contra aqueles que se aproximam dos modelos ideais ou padrão sociais e nunca seremos satisfeitos porque sempre o demônio da publicidade nos colocará sempre alguém acima de todos.
A publicidade é o veneno mental mais poderoso que existe, te coloca sempre metas impossíveis, se conseguires uma te coloca outra, é o motor do complexo de inferioridade mais demoníaco que existe.
A comparação é uma atitude muito boba:
cada pessoa é única e incomparável.
Quando você chega a este entendimento, a inveja desaparece, porque você nunca será como nenhum outro, assim como nenhum outro pode ser como você.
Seja você mesmo:
ninguém nunca foi igual a você
e ninguém nunca será,
esse é o propósito de cada vida.
E você não precisa ser como os outros.
O divino só cria originais,
não acredita em fotocópias.
Por inveja você se torna falso, você começa a fingir.
Você começa a fingir que tem o que não tem nem o que não pode ter, o que não é natural para você.
Você fica cada vez mais falso.
Quando imitas os outros, quando compete com os outros, o que mais podes fazer?
A competição nos leva à destruição (a madrasta da Branca de Neve é um exemplo).
A inveja é filho da inveja e do ódio,
o mal gera o mal,
é uma corrente,
quebre-a; o invejoso vive no inferno.
Pare de se comparar e a inveja vai embora.
Para parar de se comparar
é preciso descobrir os tesouros
que escondem você mesmo por dentro.
(A.H.)
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