A VERDADEIRA HUMILDADE ...


Se soubermos ler e escrever, não abandonemos aqueles que ainda não o sabem fazer; se temos a palavra iluminada, ajudemos os nossos vizinhos a aprender a usar a frase certa; se gozamos de saúde física, não desprezemos a oportunidade de ajudar os doentes.

Se pudermos acender uma luz de fé em nosso espírito, suportemos com paciência os infelizes que ainda não se abriram à mínima noção de responsabilidade perante o Criador, ajudando-os a sair da escuridão.
Se temos recursos para trabalhar, não esqueçamos nosso irmão ou irmã menos apto para o serviço, guiando-os para uma atividade digna; se valorizamos a prática da caridade, tenhamos compaixão das almas endurecidas, beneficiando-as com as vibrações da nossa oração.
Se já atingimos a verdadeira humildade, não nos afastemos dos orgulhosos, fornecendo-lhes, com o nosso exemplo, os elementos para a sua readaptação.

Se somos possuidores de bondade, não rejeitemos a ajuda aos maus, pois o mal nasce da rebelião e da ignorância.
Se estamos na companhia da paz, ajudemos os desesperados.

Se temos o dom de uma reserva diária de alegria, compartilhemos a graça do contentamento com os aflitos e lembremos o que o ensino espiritual nos indica: “Os saudáveis não precisam de médico, mas os doentes precisam”.

Vamos meditar e acreditar que a vida não exige o nosso sacrifício completo para o bem dos outros, mas para o nosso, e nunca deixemos de fazer algo para estender a felicidade do nosso próximo.

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