DOGMA... EMBASAMENTO DA VERDADE

 

"El dogma es el embalsamamiento de la verdad. Preserva el cuerpo de la comprensión espiritual para quienes prefieren adorar a los muertos antes que confrontar la llama viva del conocimiento directo.
La creencia ciega en la autoridad es la negativa a recorrer el camino; es el sueño de la salvación sin la lucha del despertar."
‎―Helian Draxus

"O dogma é o embalsamamento da verdade. Preserve o corpo da compreensão espiritual para aqueles que preferem adorar os mortos do que confrontar a chama viva do conhecimento direto. A crença cega na autoridade é a recusa de trilhar o caminho; é o sonho da salvação sem a luta do despertar. "
―Helian Draxus
Esta obra critica a fé cega, o dogma e a supressão intelectual. Sugere que as pessoas podem ficar tão empolgadas na adoração de símbolos (como religião, instituições ou ideologias) que se esquecem de pensar por si mesmas.  
Chaves (verdades, respostas, compreensão pessoal) estão em todo lugar, mas os seguidores permanecem excluídos porque delegam seus pensamentos a autoridades externas em vez de explorar dentro deles.  
Retrata uma visão sombria da busca da verdade por parte da humanidade, onde a devoção sem discernimento não leva à libertação, mas à prisão mental.  
SIMBOLISMO
Figuras humanóides têm fechaduras na cabeça, sugerindo falta de liberdade interior ou autonomia pessoal.  
Eles aparecem magros, carecas e meditativos, talvez representando seguidores cegos, buscadores de conhecimento ou pessoas privadas de independência mental. Postura e expressões faciais idênticas envolvem conformidade.
Uma chave enorme, quase totêmica, ocupa o centro, quase como um ídolo ou um deus. Sua forma fálica e autoritária reforça seu poder simbólico. As pessoas adoram-na, o que sugere que eles procuram respostas do lado de fora em vez de abrir as suas próprias mentes.
O livro no centro está acorrentado e fechado, simbolizando conhecimento proibido ou oculto.  
Ele está fora de seu alcance e, apesar da sua vénia desesperada, os seguidores não conseguem acessá-lo.
A serpente que morde a cauda (Uróboros) rodeia o livro e os adoradores (base da grande chave).  
Este símbolo antigo geralmente significa eternidade ou existência cíclica, mas neste caso pode significar estar preso em um ciclo interminável de ignorância ou devoção fútil.
O fundo está cheio de chaves flutuantes, o que sugere que os meios para desbloquear o livro, e talvez suas próprias mentes, estão em toda parte, mas são ignorados ou inacessíveis para figuras.
Cada figura tem um halo ténue, o que significa que se acham iluminados ou santos, mas é irônico dada a sua condição e falta de compreensão real.
(A.H.)



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