MESTRE DE CERIMÔNIAS


O Mestre de Cerimônias é um dos oficiais que compõem a Sociedade, é quem atribui posições, conduzindo os maçons ao templo, instruindo-os na sua preparação, guiando-os e batendo à porta do Templo.

Durante os minutos de preparação, ela nos leva à Meditação, guiando-nos para a introspecção.

É o único membro que fala dentro do átrio
(além do V:. M:. e os Vvigs: );
os outros, em silêncio,
o escutam e obedecem às suas ordens.

Certifique-se de que todos estão bem vestidos, com seus devidos arreios e que os HH: mantenha o devido respeito e, com a sensibilidade própria do seu cargo, perceba quem está preparado ou não para entrar no Templo.

Ao notar a falta de preparação de alguém, exorta todos a aprofundar sua meditação e buscar a proteção divina, afastando de seus pensamentos qualquer coisa que possa perturbá-los dentro do templo.

Cada um de nós deve estar ciente dessa preparação, e se não nos sentirmos prontos, não devemos entrar no templo.

Se continuarmos a guardar rancor contra um irmão, devemos superar imediatamente este sentimento e expressar compaixão e perdão.

Só aqueles que sabem perdoar serão perdoados.

(Breviário Maçônico / Rizzardo da Caminho)

Comentários

  1. O Mestre de Cerimônias na Maçonaria é o oficial responsável por executar, dirigir e conduzir todas as movimentações em Loja. Ele garante a fluidez e a correção das atividades, indicando os caminhos a serem seguidos durante as cerimônias. Além disso, ele tem a função de distribuir as insígnias e aventais aos oficiais da Loja, assegurando que todos estejam devidamente equipados para as atividades.

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  2. O Mestre de Cerimónias é o responsável por toda a circulação no espaço da Loja e, consequentemente, pela sua fluidez e correcção. É ele quem indica por onde se deve ir, para se fazer o quê.

    O ofício de Mestre de Cerimónias é fundamental na execução do ritual do Rito Escocês Antigo e Aceite, porque é ele quem marca os ritmos e, assim, quem agiliza ou soleniza cada cerimónia.

    Ao contrário do que sucede, por exemplo, no Rito de York, o ritual do Rito Escocês Antigo e Aceite não é executado de cor: os oficiais que o executam têm o apoio do texto relativo à cerimónia respectiva. Porém, o Mestre de Cerimónias, porque não tem falas, exerce o seu ofício sem o apoio do ritual escrito, o que o obriga ao profundo conhecimento do ritual de todas as cerimónias. Só bem conhecendo o ritual, pode ele estar preparado para executar uma determinada acção no exacto momento em que é adequado fazê-lo, por saber que, quando determinada frase é dita por alguém, se seguirá determinada acção que ele deve executar.

    A experiência e o conhecimento do ritual do Mestre de Cerimónias pode fazer de uma qualquer cerimónia ritual um acto corriqueiro ou uma exaltante execução. O Mestre de Cerimónias tem que saber, que intuir, quando deve ser solene e pausado e quando deve acelerar o seu movimento – por vezes, em função da existência ou não de atraso na execução dos trabalhos…

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  3. O Mestre de Cerimónias só aprende o seu ofício de uma maneira: executando-o e corrigindo os erros e hesitações que lhe detectarem ou que ele próprio detectar. O Mestre de Cerimónias faz a função, mas também se faz na função.

    O símbolo da função do Mestre de Cerimónias – símbolo que ele transporta sempre consigo! – é o bastão (ver figura), espécie de bordão ou vara de caminheiro com que ele marca o início dos seus passos e as suas mudanças de direcção e que é também utilizado, em conjunto com a espada de outro oficial, para executar uma abóbada cerimonial, designadamente sobre os mais importantes símbolos em Loja em momentos-chave da abertura e do encerramento dos trabalhos. Pode ser substituído por uma versão em tamanho reduzido, de cerca de cerca de meio metro, que, nesse caso, transportará sobre o antebraço, o que sucede normalmente em cerimónias a que se pretende conferir maior “pompa e circunstância”.

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